Cada vez que te vejo, abro me por dentro e enclausuro me por fora.
Amaldiçoou te porque tu não existes.
Solto um sorriso no interior aprisionado, só de pensar que podes ser tu o centro do meu mundo, o meu equador.
Mas depois recordo me da dor, vem o rancor, peço espaço sem falar e tu afastaste sem questionar, tirando me ao mundo a cor e o seu pêndulo mediador.
Sem saber, preciso que fiques comigo quando não estamos juntos para entender o que quero dizer. Será que não entendes que não suporto ter te longe.
Ao menos que vivas carente dentro do meu inconsciente.
Encontrei te e perdi te, voltei a encontrar te e voltei a perder te.
És dona de tantas caras, rainha de tantos nomes, que mais posso pedir se te vejo em todo o lado sem nunca te conseguir tocar. Nunca mais te encontro. Será que quero encontrar se o mais provável é ter a perder te de vez.
Agora quero parar de procurar, alias, quero nunca mais te encontrar.
Assim serei feliz com aquela que me queira tentar, sem nunca chegar aos teus calcanhares por nunca pecar.
Mesmo jurando, sei que me irás conseguir encontrar.
Mas preciso acreditar que não mais me vais tomar para poder voltar a sonhar, assim adormecer e a luz apagar.
Renasço, vivo, e aprendo. Por esta ordem, desta vez sem te ver. Até voltar a morrer por te ver.
1 comentário:
é só para agradecer as visitas!
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