quarta-feira, 31 de dezembro de 2008


Medos escondidos. Faltam as letras quando as surpresas são constantes. De dias a dias sinto me assim, e venho aqui discutir o que houver para se cumprir. Os sorrisos nas caras são fáceis de perceber, a locomoção por dentro é que me fecha o embelecer. Um candeeiro meio turvo, a pensar se vale a pena acender, uma dança na rua, quase quase a adormecer. Sente o bater do coração, a rigidez da -opinião-, ouve os sons do serão, as marés a baterem como um senão. Daqui a uns tempos serei capaz de expor o que vejo, porque antes de tudo são sentimentos o que praguejo. A mesma acção, uma revolta, ou a bênção do papão. Buh. O quente é negativo e gato mostra me o frio, no seu mio sinto o que viu, mas Contento me com o meu e sorriu. Serei algum dia capaz de me superar, serei algum dia em paz de me parar, chegar e começar. Uma vida de rei, sem nada de seu direito a não ser a confiança na sua própria lei, a resistência de uma sentença, a cobrança de uma corrida em que me cansei. Enquanto não parar de girar, o meu mundo será apenas mais um em que o medo faz parte do que respiro, no ar.

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