terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Sinto que podia escrever tudo, sobre tudo, no mesmo segundo. Ao som desta música. E tenho só uma pessoa a quem agradecer. O bilhete já 'tá marcado. Juntar a beleza toda do mundo -na palma da minha mão-. O olhar paciente da minha mãe, as opiniões do meu irmão. A luta das minhas irmãs. A genuinidade da minha irmã, mais nova. O vento que me bate na face, quando procuro no entremeio o estandarte. Cheguei. Fico por aqui mais um bocado. Há dias assim, em que passeamos, a lua é cheia e a vida sem teia. Não meia, inteira. Disse-me que não havia coincidências. Agora, mais do que nunca, acredito no amanhã. Na mensagem não vã. Na vontade do Homem e na crença da consciência. Agradeço a todos que passaram e deixaram: Migalhas, que me fizeram seguir por este caminho. Tudo o que sei, o que repito cada vez mais. Faço por escrever, não para crer, faço porque quero continuar a viajar, como fazia, em criança. Posso tentar, continuo a tentar mas dia sim dia não, vejo o papão. A gente, nos seus olhares demente, de repente crente. Ufa! Não posso nem quero dar mais do que posso, se desse, perdia-vos. A música a tocar e eu a suspirar: Será que algum dia vos irei alcançar. O mundo, -todo-, na palma da minha mão.
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2 comentários:
devemos ser almas gémeas perdidas algures no tempo!
sim! mas espero que mesmo assim nos possamos encontrar algures no espaco :)
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