O café está quase pronto. Contrariando a lógica, pede café à noite para o ajudar a dormir, apesar de saber que bebendo-o ou não, são outros os sabores que o impedem de dormir. À noite.
É um misto de chorar e sorrir, esta forma de viver. Um misto de apatia e sentir, um revoltar de engodo e uma pena ao vento. Um momento que dura séculos, e anos que parecem nunca terem passado.
Porque voltas-te. Não sei bem, mas espero que tu, já que o perguntas, saibas. Vejo por estes olhos, ando e vagueio, mas até os pensamentos parecem seres de outra - alma -
Sento-me ao balcão, acabado de mais um dia de desilusão, para os tais quinze dias de ilusão. Em Agosto. Outros quinze em Dezembro. Há espera que o tempo passe. Evito pensar, ou melhor, evito pensar em pensar. Por isso vagueio, com estes pés que não são meus, e olho, com estes olhos a-teus.
É um tiro prestes a chegar ao alvo, ultrapassando-o. Deixando agora o alvo passando o destino. E continua. Quem acredita no Karma diria que continuará até ter percorrido a missão que a fez, em primeira mão, sair da dita arma.
Uma pena, solta agora do pássaro. O que outrora fazia parte de uma missão, ajudar a voar, deixou de fazer sentido. Então luta, para se manter no ar, tanto quanto pode, porque quando poisar deixará de ter propósito.
- Será -
Por falar em propósito, o café está a ficar frio, e como é óbvio, ninguém gosta de café frio. Eu até gosto, mas como a maior parte não gosta, não sou eu que o vou dizer. Não vá o monstrinho tece-las.
Se bem me recordo, os dias que me senti mais em casa -Na sala de aulas do primeiro ano. Na piscina de bolas. No quarto da residência para estudantes número dois. Na sala de convivo da residência número três. Na casa dela, ou melhor, no sofá dela. No telhado dum prédio onde costumava viver. Nas escadas de uma escola, no vão de um prédio qualquer. Na esplanada de um café. Num dos carros, à noite. Num estádio de futebol - obrigada João - Nos braços da minha irmã., a mais nova. No futuro, fora deste mundo, dentro de mim.
Porque voltas-te. Não sei bem, mas espero que tu, já que o perguntas, saibas. Vejo por estes olhos, ando e vagueio, mas até os pensamentos parecem seres de outra - alma -
Sento-me ao balcão, acabado de mais um dia de desilusão, para os tais quinze dias de ilusão. Em Agosto. Outros quinze em Dezembro. Há espera que o tempo passe. Evito pensar, ou melhor, evito pensar em pensar. Por isso vagueio, com estes pés que não são meus, e olho, com estes olhos a-teus.
É um tiro prestes a chegar ao alvo, ultrapassando-o. Deixando agora o alvo passando o destino. E continua. Quem acredita no Karma diria que continuará até ter percorrido a missão que a fez, em primeira mão, sair da dita arma.
Uma pena, solta agora do pássaro. O que outrora fazia parte de uma missão, ajudar a voar, deixou de fazer sentido. Então luta, para se manter no ar, tanto quanto pode, porque quando poisar deixará de ter propósito.
- Será -
Por falar em propósito, o café está a ficar frio, e como é óbvio, ninguém gosta de café frio. Eu até gosto, mas como a maior parte não gosta, não sou eu que o vou dizer. Não vá o monstrinho tece-las.
Se bem me recordo, os dias que me senti mais em casa -Na sala de aulas do primeiro ano. Na piscina de bolas. No quarto da residência para estudantes número dois. Na sala de convivo da residência número três. Na casa dela, ou melhor, no sofá dela. No telhado dum prédio onde costumava viver. Nas escadas de uma escola, no vão de um prédio qualquer. Na esplanada de um café. Num dos carros, à noite. Num estádio de futebol - obrigada João - Nos braços da minha irmã., a mais nova. No futuro, fora deste mundo, dentro de mim.
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