Sou. Já fui triste. sonhador, já fui credor, criador, realista, ou até mesmo pintor, da minha própria arte. mas mesmo assim, muitas das vezes, fui. fogo de vista. de mim mesmo, sabem que o mais dificil de ser nao é o que queremos, mas sim o que esperamos de nós, nos outros, e os vemos assim, atroz. Nao é uma despedida, nunca foi. Mas assim que nos encontrámos, abriram-se dois remoinhos, daqueles sem luz, engolindo-nos. para bem longe. Onde o tempo é feito muito mais de tiques do que taques, e o espaco é inconfudivel pela falta de lugares, nos parques. Da cidade, onde vivo, veem de tempos a tempos memórias de vidas passadas, nunca acabadas, ficadas por se fazer, hoje mesmo. de encontros, um bilhete, uma mesa de café. um tocar de maos, no vazio. que nos deixaria sem ar, num semblante de fé. Num qualquer deus.
Mas hoje sou, mais do que tudo, sou. E no meio de tanta confusao, nenhum de nós se torna fácil de entender. E se nao falassemos assim, tanto, por querer-dizeres, nunca nos explicariamos. por completo. Como se -algo- fosse possível.
3 comentários:
Olá Maestro..
Estive a ler alguns dos teus textos/pensamentos..
Identifiquei-me com algumas palavras. Revi-me nalgumas frases..
É sempre bom de vez em quando perdermo-nos nas palavras dos outros e pensar: 'afinal, não estou sozinha neste mundo de loucos'.
Escreves muito bem. Parabéns. **
:).. **
Olá Liliana.
Há muito tempo que visito o teu Blog. Gosto muito da maneira como te expressas =)
Obrigado pelas palavras, é sempre bom sentir que vamos sendo -ouvidos-.
Também gosto muito do teu Blog e vejo-o sempre que posso, por sentir depois de cada visita uma lufada de ar fresco.
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