sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
As minhas prendas de natal deste ano basearam-se na campanha "presentessolitarios"
Ainda não sei bem como as pessoas aqui irão reagir, mas por agora fez-me continuar a acreditar nas pessoas em geral. Na igreja continuo a ter dúvidas, sérias, mas continuo a acreditar nas pessoas. Tenho um sonho, e esse ganha, dia-a-dia, alguma consistência.
E por isso, este ano as prendas são do lado de cá, para o ano, se tudo correr bem, serão do lado de lá.
para já,
Feliz Natal!
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
epá, eu bem tento mas não há um político que se me pareça com um ser Humano .
Isto mais ou menos a propósito de um simpático praticante de infelizmente-não-apenas-magia-branca que encontrei na Índia ao qual eu perguntei: "- como achas que isto vai acabar?
"- Isto? Só caindo uma bola de fogo dos céus, para começar tudo de novo..."
Bem, "fogo e céus" não sei, mas com a palavra caindo ganhei alguma esperança .
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Lagrimas De Oro
"Tú no tienes la culpa mi amor
Que el mundo sea tan feo
Tú no tienes la culpa mi amo
De tanto tiroteo
Vas por la calle llorando
Lágrimas de oro
Vas por la calle brotando
Lágrimas de oro
Tú no tienes la culpa mi amor
De tanto cachondeo
Tú no tienes la culpa mi amor
Vámonos de jaleo
Ahí por la calle llorando
Lágrimas de oro
Ahí por la calle brotando
Lágrimas de oro
Llegó el cancodrilo y Super Chango
Y toda la vaina de Maracaibo
En este mundo hay mucha confusión
Suenan los tambores de la rebelión
Suena mi pueblo suena la razón
Suena el guaguancon
tú no tienes la culpa mi amor
Lágrimas de oro..."
Manu Chao
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
"Conhecer nao é apenas perceber (...)
(...) A seccao seguinte designa o mundo sensível propriamente dito, os animais e as "realidades" naturais; é o local de experiencia perceptiva (...) O conjunto destes dois segmentos constitui o "sensível" (...) Confiar nele é a sorte daqueles que, excluídos de toda a educacao, deixam adormecida a alma no seio do corpo..."
A Filosofia Paga, História da Filosofia, n.° 1, dirigida por F. Chatelet, Col. D. Quixote, 1974
(...) A seccao seguinte designa o mundo sensível propriamente dito, os animais e as "realidades" naturais; é o local de experiencia perceptiva (...) O conjunto destes dois segmentos constitui o "sensível" (...) Confiar nele é a sorte daqueles que, excluídos de toda a educacao, deixam adormecida a alma no seio do corpo..."
A Filosofia Paga, História da Filosofia, n.° 1, dirigida por F. Chatelet, Col. D. Quixote, 1974
"-Apreendeste perfeitamento a questao - observei eu -. Pega agora nas quatro operacoes da alma e aplica-as aos quatro segmentos: no mais elevado, a intelegência, no segundo, o entendimento, ao terceiro entrega a fé, e ao último a suposicao, e coloca-os por ordem, atribuindo-lhes o mesmo grau de clareza que os seus respectivos objectos têm de verdade."
Platao, República
Platao, República
sábado, 10 de dezembro de 2011
Extreme Ways
"Extreme ways are back again
Extreme places I didn't know
I broke everything new again
Everything that I'd owned
I threw it out the window; came along
Extreme ways I know will part the colors of my sea
perfect colored me
Extreme ways they help me
They help me out late at night
Extreme places I had gone
That never seen any light
Dirty basements, dirty noise
Dirty places coming through
Extreme worlds alone
Did you ever like it planned?
I would stand in line for this
There's always room in life for this
Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart
Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart
Extreme sounds that told me
They held me down every night
I didn't have much to say
I didn't give about the life
I closed my eyes and closed myself
And closed my world and never opened up to anything
That could get me at all
I had to close down everything
I had to close down my mind
Too many things could cut me
Too much could make me blind
I've seen so much in so many places
So many heartaches, so many faces
So many dirty things
You couldn't even believe
I would stand in line for this
It's always good in life for this
Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart
Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart
Oh Baby, oh baby
Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart
Oh baby, oh baby
Like it always does, always does"
Extreme places I didn't know
I broke everything new again
Everything that I'd owned
I threw it out the window; came along
Extreme ways I know will part the colors of my sea
perfect colored me
Extreme ways they help me
They help me out late at night
Extreme places I had gone
That never seen any light
Dirty basements, dirty noise
Dirty places coming through
Extreme worlds alone
Did you ever like it planned?
I would stand in line for this
There's always room in life for this
Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart
Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart
Extreme sounds that told me
They held me down every night
I didn't have much to say
I didn't give about the life
I closed my eyes and closed myself
And closed my world and never opened up to anything
That could get me at all
I had to close down everything
I had to close down my mind
Too many things could cut me
Too much could make me blind
I've seen so much in so many places
So many heartaches, so many faces
So many dirty things
You couldn't even believe
I would stand in line for this
It's always good in life for this
Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart
Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart
Oh Baby, oh baby
Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart Oh baby, oh baby
Then it fell apart, it fell apart
Oh baby, oh baby
Like it always does, always does"
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Bitte Hör Nicht Auf Zu Träumen
"Bitte hör nicht auf zu träumen,
von einer besseren Welt.
Fangen wir an aufzuräumen,
bau sie auf wie sie dir gefällt.
Bitte hör nicht auf zu träumen,
von einer besseren Welt.
Fangen wir an aufzuräumen,
bau sie auf wie sie dir gefällt
Du bist die Zukunft,
du bist dein glück.
du träumst uns in die höchsten Höhen,
und sicher auf den Boden zurück.
Und ich bin für dich da,
du für mich.
Seit deiner ersten Stunde glaube ich an dich.
Bitte hör nicht auf zu träumen,
von einer besseren Welt.
Fangen wir an aufzuräumen,
bau sie auf wie sie dir gefällt.
Bitte hör nicht auf zu träumen,
von einer besseren Welt.
Fangen wir an aufzuräumen,
bau sie auf wie sie dir gefällt
du bist der Anfang,
du bist das licht.
Die Wahrheit scheint in dein Gesicht.
Du bist ein Helfer,
Du bist ein Freund.
Ich hab so oft von dir geträumt.
Du bist der Anlass,
Du bist der Grund.
Du machst die kranken wieder gesund.
Du musst nur lächeln,
und sagst dein Wort.
Denn Kindermund,
tut Wahrheit kund.
Bitte hör nicht auf zu träumen,
von einer besseren Welt.
Fangen wir an aufzuräumen,
bau sie auf wie sie dir gefällt.
Bitte hör nicht auf zu träumen,
von einer besseren Welt.
Fangen wir an aufzuräumen,
bau sie auf wie sie dir gefällt
Bitte hör nicht auf zu träumen,
von einer besseren Welt.
Fangen wir an aufzuräumen,
bau sie auf wie sie dir gefällt.
Bitte hör nicht auf zu träumen,
von einer besseren Welt.
Fangen wir an aufzuräumen,
bau sie auf wie sie dir gefällt."
By Xavier Naidoo
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Eu não quero. o teu rancor, ao mesmo tempo que detesto a minha superioridade. Sabes, vida não é o que me faz falta. Chegou um momento, num murro de ignorância, que deixei de ter. Todas as gotas num lago sem fundo, transformando o mundo num fungo. A calma de um universo redundante. O outono é sempre como que um regressar às origens. Quem me dera, regressar às mentes virgens. E por outro lado, estou farto, ou melhor, fortíssimo, de melancolias. A minha, misturada com a imagem que eu tinha das outras. As mentes. Virgens. O que eu quero. Não quero o meu desgosto. Eu não quero a minha escrita, quero muito antes a tua visita. Não quero o teu beijo, quero-te sem desejo. Não quero a minha incompreensão, a minha falta de visão. Eu não quero. a minha falta de esperança, a mais que tua indistância. Não quero as tuas palavras. as por isso frases, completas. Quero a tua desistência, a tua viagem até mim, sem relevância. Quero as horas, todas, no meu bolso. Escondidas sem fim, colhe a minha maçã de Serafim. Se fui acabado, porquê do mal-amado. Encolhido nos teus braços. Dá-me egoísmo por forma de altruísmo. O rei na barriga sem ter que arrotar, de fome, enfeitiça-me, sem ter que haver por isso uma caça às bruxas. Sujas, mas deixas caído, e por mais que levite, mostra-me a solução, e sem barão, transforma-me em Sansão. Sem nome, peço-te perdão, de joelhos, na máscara-de-adão.
e porque dias não são letras, deixo-te um sem pedras. Esquece os capetas, somos nós, os chatos cornetas.
Acorda, mundo, acorda
Se achas que falo demais, abre o abismo e eu gritarei lá adentro, que dentro de nós. Só resta um pouco do mundo, e ele vai ficando, connosco a desejar que acabe, sim. Um dia é o mesmo dia que amanhã, e ontem não sei o que acontecerá, e o vento leva tudo, menos o cheiro a chá. Como espero, que a música me leve para longe de ti, e ela rastreia-me, numa roda sem mim. Sem mais cruzes, restam-me os credos.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Tento inventar algo de novo. Depois de noviças tentativas, desejo o contentor.
Se faço qualquer texto com pretensões elevadoras, perco o principal motivo da escrita aí mesmo, a falta de motivo construtivo.
Bem, mas tentar descobrir-nos e ao mesmo tempo reconhecer-nos, a cada vez que escrevemos, é bem mais difícil que seguir uma linha de pensamento segura, em que copiamos a ordem de pensamentos por outros reconhecida, na intenção de continuar a fazer aquilo que -criticamente- bem fazemos.
Ora, em principio não existe nada de errado, nessa mesma linha de pensamento, a não ser o facto de que, ao tentarmos ser livres na escritura e seguindo tal rio de pensamentos, nos prendamos a nós mesmos.
Com isto, dizer que deveremos ser livres e escrever o melhor possível, esgotando todas as nossas faculdades, copiando todos, misturando-os e reescrevendo-os connosco, é procurar a verdade. Assim, vemos-nos no final de cada texto começarmos de novo, lutando novamente por estarmos perdidos, indo sempre além do raciocínio. Só desta forma poderemos ir de encontra ao efeito eureka.
Porém, pensar que nos juntamos aos demais, escrevendo por ser diferente, tem a sua linha de verdade.
Eu tenho o direito de deixar de fazer aquilo que faço bem, caso o faça por acaso, com o principal motivo de ser livre. Esgotar-me vezes sem conta, escrevendo de todas as formas de pensamento, e quando me sentir melhorar, parar. Pois melhorar é na escrita sinónimo de repetição. E a repetição deverá vir de um movimento perfeito e infindável, entre o escritor e o leitor. E é no parar e envergar por um novo caminho que inconscientemente a centelha do pensamento livre irá nascer, ajudando-o a encontrar algo completamente diferente da minha linha linha de pensamento. Quebrando a repetição. Por isso mesmo os textos ou mesmo o livros não ensinam. Incentivam. Aquilo que o analfabeto sabe por não saber, jamais o matemático e o filósofo poderão saber. Por outras palavras, aquilo que o cego vê dentro de si quando se lembra de uma viagem, nunca será palpável por qualquer vidente. Com conclusão, lutamos para nos mantemos à deriva, enquanto há águas novas para navegar.
Escrever, deverá ser, por isso mesmo, isso mesmo. Escrever o que nos vai na alma, sem medo que aquilo que digamos seja demais supérfluo ou profundo. Entendido e às escuras no inconsciente. Qual acto não o é. Só o de pensar sem concluir. Nem a mim mesmo posso concluir que o meu ponto de partida e chegada é tão, digno de melhor, de modo a partilhá-lo e com ele influenciar o mundo. Influencio-me a mim, de modo a ter vontade de ser influenciado por outros. Se com isso, de alguma maneira, influenciar outros, deverá isso ser um efeito lateral, não pressuposto nem tentado por mim.
Dependendo do que queremos do mundo, torna-se a arte de escrever, por si mesmo, uma tentativa, de nós próprios, de nos percebermos. E de percebermos o que queremos do mundo. Para no final, podermos perceber-nos.
Acabando por perceber que quero ser para sempre, não quero nada do mundo. Mas sim tudo de mim. Quero ser-me, olhando os outros nos olhos. E na sua escrita. E na tentativa inequívoca de perceber o eu, por intermédio de outros, descubro-me. Pondo isto em letras e frases escritas, ajudo outros assim, a encontrarem-se. Seguindo caminhos diferente, todos vamos dar à mesma estrada.
Para aí, caminharmos lado a lado, de olhos vendados.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Enquanto houver noites
E dias não são dias .
Esquece o mundo, não somos assim tão importantes, para ninguém, quando não estamos.
A não ser que façamos parte, desse alguém .
E ao mesmo tempo que estou farto de palhaços, nunca dispenso um circo.
Coisas minhas, doidices d'outrém.
Por fim, agarro-me bastante bem.
É o mesmo que estar num barco. N'um daqueles barcos cheios, à deriva. E mesmo que pareça um barco, não é mais que um bote. De expiatório tem pouco, mas como não é nenhum bode, não se preocupa. Mas as marés, nesse mar, às vezes fazem-nos repensar a viagem. Voltar a trás. Isso é o bom de uma viagem, podemos sempre voltar a trás. Mas nós queremos é ir em frente, em busca do desconhecido, mesmo que o caminho seja muito mais que longo. E é. Pelo meio, encontramos o que nunca soubemos existir, num barco à vela, amigos da velha era, num sentido bem delineado, juntinho à beira. Mar.
Penso que se perde muito, se se nascer sem mar. Sem o cheiro do mar. Mesmo que nos leve para longe, com a constante de nos afogar. As mágoas só existem no elixir, e por dentro do seco mar, só existe sal.
Sabem o que é nascer com o mapa na mão, o mar a cheirar, e a Mãe a gritar?
Bem, a vida miudinha passa-nos sacana. Lembrete de que em mais um de nós, ficam mais do que Amálias na voz.
Não tem nada de atroz, esta encarnação. Apenas de suicida, que se faz ao mar, com mapa na mão. As marés e outros, de nós, a sós.
Um dia, juramos, havemos de chegar. E até por troca a Índia pelo Brasil, Quilombo meu. Até encontrar o céu seu. Encostado à água, cabana e livro enriqueceu.
Quanto tempo mais, passará mais tempo. Mais.
E dias não são dias .
Esquece o mundo, não somos assim tão importantes, para ninguém, quando não estamos.
A não ser que façamos parte, desse alguém .
E ao mesmo tempo que estou farto de palhaços, nunca dispenso um circo.
Coisas minhas, doidices d'outrém.
Por fim, agarro-me bastante bem.
É o mesmo que estar num barco. N'um daqueles barcos cheios, à deriva. E mesmo que pareça um barco, não é mais que um bote. De expiatório tem pouco, mas como não é nenhum bode, não se preocupa. Mas as marés, nesse mar, às vezes fazem-nos repensar a viagem. Voltar a trás. Isso é o bom de uma viagem, podemos sempre voltar a trás. Mas nós queremos é ir em frente, em busca do desconhecido, mesmo que o caminho seja muito mais que longo. E é. Pelo meio, encontramos o que nunca soubemos existir, num barco à vela, amigos da velha era, num sentido bem delineado, juntinho à beira. Mar.
Penso que se perde muito, se se nascer sem mar. Sem o cheiro do mar. Mesmo que nos leve para longe, com a constante de nos afogar. As mágoas só existem no elixir, e por dentro do seco mar, só existe sal.
Sabem o que é nascer com o mapa na mão, o mar a cheirar, e a Mãe a gritar?
Bem, a vida miudinha passa-nos sacana. Lembrete de que em mais um de nós, ficam mais do que Amálias na voz.
Não tem nada de atroz, esta encarnação. Apenas de suicida, que se faz ao mar, com mapa na mão. As marés e outros, de nós, a sós.
Um dia, juramos, havemos de chegar. E até por troca a Índia pelo Brasil, Quilombo meu. Até encontrar o céu seu. Encostado à água, cabana e livro enriqueceu.
Quanto tempo mais, passará mais tempo. Mais.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Bem, isto de revolução, tem muito que se lhe diga. Principalmente, começadas nas Áfricas de cima e alargadas às Américas. Agora Europa.
Tudo de forma mais ou menos fantochada e, no meio disto, pessoas. Pessoas de verdade. Pessoas que não sabem bem o que se passa, mas que algo tem que mudar. E alguém chegará, de forma mais ou Menos brilhante, para nos salvar disto.
Como eu desejo que as gentes abram os olhos, mas não assim, a mãos de outros.
Isto de revolução, tem muito que se lhe diga. De evolução tem pouco, de revolução tem algo. Afinal, revolução nem sempre foi sinónimo de melhorias nos valores morais.
A acontecer, terá que ser por outros motivos, esta Nossa revolução.
sábado, 15 de outubro de 2011
by Natalie Pihillips
Tudo o que é - é. Mesmo o que é, difícil de ser. Bem. Certo ou errado, somos todos pagos. Para não ver. E quando não nos pagam, vemos.
Por isso, vemos o que nos deixam ver. e nós esquecemos. Sinto a amargura, sem ternura, de um mundo inteiro. Estou muito longe da luz. Sem estores, vejo a luz, acesa, todos os dias. Mas em poucos olhos vejo esperança. Sem nunca a perderam, se o mundo é assim, tão distante, sem infante, são os esquecidos de nós que ficam, num som piano, à espera.
E eu, que está tudo bem. que no fim está tudo bem, mas não consigo afastar os sonhos de criança. que me sentem fracassar. Por não conseguir mudar o mundo. a sonhar, encontrei milhões de pessoas como tu, que vivem, sem dúvida. Mas a dúvida fica, ao som de um insano. Com a vida à nossa frente, imaginamos a velhice, cheia de dominós. Mas a verdade é que os avós, somos nós. A mim chega-me só um pouco de ti. Um pouco verdadeiro, de ti. Na verdade apetece-me um Outono dos antigos, uma vida em frente, e não pelas costas.
Preciso que me odeies, ao mesmo tempo que me amas. Preciso de sentimentos, absurdos, puros, selvagens, sem imagens, irmãos são coragem. Preciso de tudo para perder o nada, que se apodera de nós. é como que a voz, de momentos a sós, nos canta, anda, finda, mas não encanta. Na verdade, assusta, e no mar revolto,
nada.
No dia que me perceberes, explica-me. Assim serei mais um percebido, num terrestre perdido, à espera de um abrigo. Nas infinitas procuras Atlantis.
Por isso insistes, e no fim existes, para lá.
Sem -vistes-.
E as almas valem mais mil palavras, adiamantadas. mas prefiro olhos. mesmo fechados, que me agarram. por dentro, dizem: não estás sozinho. E tudo o que quero é acender a luz. lá de fora, para poder baixar os estores. e ir-me embora.
Talvez tivesses razão. Estou tão cansado de estar arrependido de tudo o que fiz. Pior, estou cansado, de mil anos, do que não fiz.
Talvez tenhas razão.
talvez esteja apenas a enlouquecer, na minha própria cantiga. de rua. Por a cómodo, escolho a casa. em Ti
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Gosto de desporto. Gosto de andar descalço. Gosto de regras, quebradas. E gosto de mim. Sim, gosto daquilo que quero de mim, aquilo que pretendo para o meu fim, os meus planos, as minhas ideias, as minhas convicções, as minhas cabeçadas na parede, tentando ir em frente, quando todos me dizem que: não é por aí -o caminho. Como se eles soubessem qual é -o meu caminho. Mas gosto de chorar, em pé. Para que a alegria se materialize, para que tudo o que acho injusto o seja mesmo.
Gosto de Rap. Mas vou a concertos de Jazz, e de blues. Odeio Metal, mas gosto de algumas músicas de Ramstein. Não gosto de hip-hop, muito menos de hip-hop tuga. Mas gosto do puto Sam. E de Chullage.
Gosto de escrever cartas, mas mais ainda, gosto de as receber. É como se um pedaço de alguém de quem gostamos fizesse agora parte de nós, num segredo comum.
Gosto muito de quatro pessoas que conheci na Índia. Mas perdi o meu melhor amigo, o mesmo que se aventurou comigo quase dois meses no oriente.
Gosto de me lembrar.
Gosto de pensar que um dia irei para África, viver. Abrir uma escola de desporto com o meu amor e viver. Ela médica e eu professor do desporto. E ela dá gargalhadas quando falamos disso. E aquele brilho nos olhos vale mais que mil sonhos. A verdade é que quero dar a volta ao mundo como treinador e conhecer culturas, montes de terra, rios e vales. E é nesses momentos que me apercebo que os precipícios da minha alma foram aos poucos sendo preenchidos por montanhas de sonhos, que mesmo que não se transformem em escritas de papel na minha futura biografia, sei que de alguma forma o farão.
Gosto de pessoas. Não de muitas, mas gosto. Talvez de cinco ou seis. Agora que penso bem, talvez um pouco mais, onze ou doze. Mas gostar gostar mesmo, gosto do mundo. E de deus, porque a existir, nos deixa aqui andar, a nascer e renascer, e ao fim ao cabo, a aprender, livremente.
Gosto que me achem esquisito, convencido, e sei lá mais o quê.
Gosto de sair à rua, mas a maior parte das vezes adoro ficar em casa, com quem gosto. Muito
Gosto de Rap. Mas vou a concertos de Jazz, e de blues. Odeio Metal, mas gosto de algumas músicas de Ramstein. Não gosto de hip-hop, muito menos de hip-hop tuga. Mas gosto do puto Sam. E de Chullage.
Gosto de escrever cartas, mas mais ainda, gosto de as receber. É como se um pedaço de alguém de quem gostamos fizesse agora parte de nós, num segredo comum.
Gosto muito de quatro pessoas que conheci na Índia. Mas perdi o meu melhor amigo, o mesmo que se aventurou comigo quase dois meses no oriente.
Gosto de me lembrar.
Gosto de pensar que um dia irei para África, viver. Abrir uma escola de desporto com o meu amor e viver. Ela médica e eu professor do desporto. E ela dá gargalhadas quando falamos disso. E aquele brilho nos olhos vale mais que mil sonhos. A verdade é que quero dar a volta ao mundo como treinador e conhecer culturas, montes de terra, rios e vales. E é nesses momentos que me apercebo que os precipícios da minha alma foram aos poucos sendo preenchidos por montanhas de sonhos, que mesmo que não se transformem em escritas de papel na minha futura biografia, sei que de alguma forma o farão.
Gosto de pessoas. Não de muitas, mas gosto. Talvez de cinco ou seis. Agora que penso bem, talvez um pouco mais, onze ou doze. Mas gostar gostar mesmo, gosto do mundo. E de deus, porque a existir, nos deixa aqui andar, a nascer e renascer, e ao fim ao cabo, a aprender, livremente.
Gosto que me achem esquisito, convencido, e sei lá mais o quê.
Gosto de sair à rua, mas a maior parte das vezes adoro ficar em casa, com quem gosto. Muito
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Art by Natile Phillips
Na revolta de um pensamento, ele escolheu a vida. A falta dela tinha-lhe engolido partes da alma, sem ela saber. Mas não estava morta, não estava viva. Ás vezes estava, mas a maior parte das vezes não estava. Vivia por si, escondendo as imagens do fim, que tinha dentro de si.
- Se eu acabar, será o fim do mundo?
- É claro que sim.
- Mas eu não quero que ele acabe, quero apenas que deixe de ser. Assim, como é, deixe de ser. Mas quero vê-lo depois, a renascer, sem nunca ter que morrer.
- Acreditas em Deus?
- Acho que sim
- Aí tens.
Vaguear pelo bosque não é o mesmo que passear por ele. Assim como saber o caminho não é o mesmo que descobri-lo. Mas festejar de madrugada é cedo de mais, mesmo que seja o pôr do sol enquanto te traduzes em anti-crer.
Enquanto me tento lembrar de um passado que não me faz falta, lembro-me de um futuro constante. de equações feitas com os deuses, de desvios que tinham por lição o mesmo fim. Mas a constante foi-se, e eu, confiando nos deuses, continuei. Enganado ou subjugado, sinto-me traído por mim próprio, por saber onde vou chegar, mas por de momentos não saber chorar. Se me sentes seco, experimenta a água do mar, que em toda a sua doçura salgada, se esconde a verdade desalmada.
"I'm going to paraphrase Thoreau here... rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me truth." Into the Wild
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Sabem, ás vezes penso que vai acabar. Ás vezes penso que é para sempre. Ás vezes penso que só a mim, ás vezes tenho a certeza que só a mim-mesmo. e há dias que não passam de dias, de repetições de coisas ainda não passadas, mas que todos -sim eu pensava todos- poderíamos prever. A verdade é que depois de tantos e tantas opções no suicídio, escolho a vida. A gargalhada bem dada, a falta de clareza para julgar, ao mesmo tempo que se escolhe uma estrada como certa, em vez de mudar de rumo a cada novo cruzamento, por ouvir na rádio, dos acidentes mais à frente. Não queria ser rico.nem.mais-ou-menos.famoso, por ser a incorporação de tudo aquilo contra o qual me insurjo, de um modo incompreensível. Mas hoje, acredito que essa parte não faz parte de todos, pois cada um tem o seu destino. Por isso vou a caminho e quando chegar ao final da ?bem-dita? estrada, espero aí poder encontrar a ajuda que preciso, para ajudar.
Mudando de tema. Não percebo como é possível odiar e amar alguém tanto, a um certo ponto onde desejamos que bata com a cabeça contra uma qualquer parede e que assim fique com uma dor que dure e dure,. e que por outro lado, lhe desejamos tudo de bom, cada vez que a ouvimos escrever. por até na vida, no decorrer da vida, nos ser igual. Mas em si muito mais diferente, e por isso mesmo esperamos que essa dor de cabeça passe, o mais depressa possível, para que a Vida continue e para que algo, devagarinho, faça sentido. E que aquele adjectivo, que tão pouco de si tem, se aproxime de algo parecido com um: estou bem
E à noites que não durmo. literalmente. acordo e adormeço, mas tenho sonhos, que me fazem levantar de manhã e desejar um psicólogo à mesa de cabeceira. -Sim, está fora dos seus sentidos. Hmm, trate-me por tu.- Isso já eu sei, dá-me antes novidades que façam o mundo um lugar diferente, a olhos meus. Mas isto só penso, e não digo. Dizem que é pecado, eles.
e para que nós, simples humanos, nos possamos agarrar. E agarro-me, a planos e chinelos, a guitarras e folhas, a discos e estrelas. Bem, a loucura mantém-se longe, a suspirar que mais dia menos dia se põe andar, e vai para outros lugares passear. E eu digo que vá, mas que me deixe aqui o que é meu. E ela vai ficando, sem se querer separar. E diz-me que são um só, a loucura e o pó, da vida.
É tempo de a vida ser feita à nossa medida. Sem blasfémia. Mas com o Verbo.
Mudando de tema. Não percebo como é possível odiar e amar alguém tanto, a um certo ponto onde desejamos que bata com a cabeça contra uma qualquer parede e que assim fique com uma dor que dure e dure,. e que por outro lado, lhe desejamos tudo de bom, cada vez que a ouvimos escrever. por até na vida, no decorrer da vida, nos ser igual. Mas em si muito mais diferente, e por isso mesmo esperamos que essa dor de cabeça passe, o mais depressa possível, para que a Vida continue e para que algo, devagarinho, faça sentido. E que aquele adjectivo, que tão pouco de si tem, se aproxime de algo parecido com um: estou bem
E à noites que não durmo. literalmente. acordo e adormeço, mas tenho sonhos, que me fazem levantar de manhã e desejar um psicólogo à mesa de cabeceira. -Sim, está fora dos seus sentidos. Hmm, trate-me por tu.- Isso já eu sei, dá-me antes novidades que façam o mundo um lugar diferente, a olhos meus. Mas isto só penso, e não digo. Dizem que é pecado, eles.
e para que nós, simples humanos, nos possamos agarrar. E agarro-me, a planos e chinelos, a guitarras e folhas, a discos e estrelas. Bem, a loucura mantém-se longe, a suspirar que mais dia menos dia se põe andar, e vai para outros lugares passear. E eu digo que vá, mas que me deixe aqui o que é meu. E ela vai ficando, sem se querer separar. E diz-me que são um só, a loucura e o pó, da vida.
É tempo de a vida ser feita à nossa medida. Sem blasfémia. Mas com o Verbo.
domingo, 4 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
E se este Blog tem vida, é a minha, escrita aos poucos. Sem medida, fica aqui aquilo que raramente saí para o exterior. mas penso que sabem, quem me conhece sabe. Tudo aquilo que sou, que vou deixando de ser e que vou comecando a ser. E isso faz-me feliz, a realidade em si, misturada com um mundo que me leva à loucura, por todas as suas accoes imcompreensiveis, que ao fim e ao cabo se reduzem ao mesmo.
Isto para mostrar que se podesse ficava em Portugal, a viver. mas depois de mais uns dias de férias, e de uns aninhos fora, vi-me num país de dimensao atroz, do deixa andar, do anda a enganar por nao sei bem porque, das escolas sem sistemas, esquecidas no tempo. e do Restelo mais que correcto, que ajudou a construir o País e que mais dia menos dia, vai ter que cair. Por já nao ser o mesmo. Mas talvez esse seja o plano, e é essa a parte em que acho que a insanidade se apoderou de mim. Gentes fortes, ocultas, camufladas, com um plano para mudar o mundo. E eis o que me faz confusao: será para melhor?
Dizem que para o planeta ser navegável para todos nós, teriamos de ser muito menos. E assim, deixam morrer, de forma inegável, num genocidio que parece ser a única solucao para salvar este nosso mundo que tanto amamos. Ou seja, o Ocidente. E agora uma questao que talvez sejam oportuna: Será que a revolucao francesa faz sentido?
Claro que nao, como nao fez a revolucao dos cravos, nem a Guerra entre as duas Américas. O que faz sentido é o que se pensa fazer depois. E é exactamente isso que está a acontecer no corno de África. Revolucoes sem sentido, genocidios em massa, com a mascara de um rasgar de uma era má para uma melhor. Mentira. Estas revolucoes, pré-programadas revolucoes, servem apenas interesses externos, numa altura em que o objectivo é, a olhos vistos, o ouro preto. Mas isso pouco importa, visto que o que nos é dado a ver é um povo a acordar, e nao um outro a impulsionar.
O mundo nao vai acabar. Vai apenas comecar. E quando a terra comecar a dar mostras de si, nem o mais bem informado dos programadores a vai conseguir encravar. Razao tinham aqueles que adoravam a terra como Deusa mae, basta agora esperar que continue a haver pessoas suficientes a acreditar. Num mundo melhor. Porque quando a mentira se torna realidade, nao a torna obrigatoriamente na verdade. E essa, vem sempre ao de cima, por ventos e marés.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Aí e a vida. essa novilha que me passa ao lado e de vez em quando me faz feliz. Mas por mais que decida, dia a dia, ser feliz, as pessoas cansam-me. Não são as pessoas em si, até nem são as pessoas em si. Valha-me o velhinho Bob, a cantar de manhã para me animar. e resulta.
Estive agora em Portugal e não vi ninguém. ou quase ninguém. Precisamente aqueles que a menos me cansam, deixei por ver. Vi alguns, mas muitos deixei por ver. terá sido o medo de um abraço. Não, isso seria se a luz do sol fosse azul e a água do mar negra. e é, no fundo.
Diz-me agora, se aos poucos se vão as dúvidas e a vida começa a fazer sentido, por tudo o que não faz, continua a existir. E as pessoas, essas, continuam a deixar-me de rastos, de cansaço. Os cabelos, os olhares, as pingas de suor na testa lateral, o fumo do cigarro, e a mulher a dias que se dedica ao esforço de não viver. Arrumar a vida no saco, ou na esfrega de um prato. Não tenho nada contra as pessoas, só as acho chatinhas. Aborrecidas de todo. Ah e tal, o meu carro novo. O que é que vem na televisão. fogo brandão. Nada de novo portanto, mas vale a pena uma pequenina discussão. E a Gaga continua grande influente no -i-mundo. apesar de tudo, parece que gostamos de algo diferente, basta todos gostarem.
É como uma flauta vestida de vermelho, aos gritos, no capim. envolta numa fonte sem brio, sem concentrado no frio nem mimosa, acorda de vez para as estrelas do dia, que te fazem sorrir. Numa plenitude de pó, vale muito mais chocolate que só.
Agradecendo a vida. E no fim, com razão .
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Sim, Lisboa é linda. de verdade. Como era de esperar, já visitei tudo o que deixei por viver, quando vivia por cá. E a praia, que falta me fazia a praia. Agora sei que a saudade, quando voltar, dará depois lugar a uma certeza: que ela, apesar de todos os dias sentir a sua falta, estará sempre lá, para me reconfortar.
Mas antes de voltar, de vez, vou ver o mundo. aos poucos.
Mas antes de voltar, de vez, vou ver o mundo. aos poucos.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Tenho muitas crenças. Isto quer dizer, acredito em muitas coisas. A minha única dificuldade é vê-las no mundo, em que vivemos. Bem sei que a chatice toma conta de nós, que o sentimento de saudade está sempre presente, mesmo vivendo em Portugal. Mas a verdade verdadinha é a tristeza que nos entrenha na alma, e que temos que engolir, aos poucos. Um dia acordamos e damos conta da quantidade de sonhos, que já não temos. Da quantidade de escuro que se apodera da nossa alma, dia após dia, sem nos deixar escolher, um canto melhor, para esconder. Aquela tristeza miúdinha, aquela certeza do inevitável, o qual já nem tentamos evitar. Se não nas letras; onde. Onde posso eu tentar descarregar aquilo que para aqui dentro vai, sem que com isso crie lixo, muito mais que atómico, é um lixo cómico. Sem nada de divino
Que medos são estes, que vida é esta, que nos leva como uma maré, a vacilar e a questionar, tudo e todos, sem nos explicar. Será que podemos saber? Percebem a ironia: Saber é poder e nós, na nossa suprema arrogância acreditamos que sim, que podemos.
e lutamos. Lemos e relemos, folha após folha, até a última árvore cair.
e no fim acreditamos num Bem-falador, que muito mais que cor, trará a dor.
Será a vontade infinita de -ser- Deus
Será a preguiça minúscula-capital
Que nos esconde por detrás de véus.
-o mal-
E eu, gritando aos céus
peço por condolência com os teus:
amores
e desamores,
ateus.
Não sei por quem rezo, nem por quem me desculpo. Bebo a água ao redor de mim, enquanto outros tentam dormir no capim. Assim, com a crise que nunca começou, é a minha vida, distanciado por pegadas, que no fim na valem nada.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
A Cantiga Do Pastor
Ai que ninguem volta Ao que ja passou Ninguem larga a grande roda Ninguem sabe onde e que andou Ai que ninguem volta Nem ao que sonhou E aquele menino canta A cantiga do pastor Ao largo ainda arde A barca da fantasia E o meu sonho acaba tarde Deixa a alma de vigia Ao largo ainda arde A barca da fantasia E o meu sonho acaba tarde E acordar e que eu nao queria.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Den Weg legen werden, doch es bleibt uns nur eine
Wahl, wieder auf die Beine zu kommen, denn wir
Haben Weggefährten.
Seht der Gefährdung tief ins
Seht der Gefährdung tief ins
Gesicht, vielleicht gibt es sie gar nicht und es
Erscheint nur so durch trügerisches Licht.
Trügerisches Licht Glaube ihnen nichts, glaube ihnen
Nichts
Ref.
Bist du aufgewacht und wirst du diesen
Wahnsinn endlich sehn
Hast du noch mal nachgedacht, denn mit jedem weiteren
Tag werden die Spuren mehr verwehen
Sie lauern dir auf, du musst wachsam sein, geh
Selten allein
Nimm weitere Wege in Kauf, zwar tragen sie selbst
Die Schuld, doch sie werfen den ersten Stein. Sie
Lauern dir auf, du musst wachsam sein, geh selten
Allein
Nimm weitere Wege in Kauf, zwar tragen sie selbst
Die Schuld, doch sie werfen den ersten Stein. Sieh
Der Gefahr tief ins Gesicht, vielleicht gibt es sie gar
Nicht und es erscheint nur so durch trügerisches
Licht. Trügerisches Licht Glaube ihnen nichts, glaube
Ihnen nichts
Ihnen fehlt der Plan bewahr' die Ruhe, halt es aus,
Das treibt sie in den Wahn, ich finde ihr Netzwerk
Und schalt es aus. Ihnen fehlt der Plan bewahr' die
Ruhe, halt es aus, das treibt sie in den Wahn, wir
Finden ihr Netzwerk und schalten es aus.
by Xavier Naidoo
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Forgive Them Father
"Forgive us our trespasses as we forgive those that trespass against us
Although them again we will never, never, never trust
Dem noh know weh dem do, dig out yuh yei while dem sticking like glue,
Fling, skin, grin while dem plotting fah you,
True, Ah Who???
Forgive them father for they know not what they do
Forgive them father for they know not what they do
Beware the false motives of others
Be careful of those who pretend to be brothers
And you never suppose it's those who are closest to you, to you
They say all the right things to gain their position
Then use your kindness as their ammunition
To shoot you down in the name of ambition, they do
Forgive them father for they know not what they do
Forgive them father for they know not what they do
Why every Indian wanna be the chief?
Feed a man 'til he's full and he still want beef
Give me grief, try to tief off my piece
Why for you to increase, I must decrease?
If I treat you kindly does it mean that I'm weak?
You hear me speak and think I won't take it to the streets
I know enough cats that don't turn the other cheek
But I try to keep it civilized like Menelik
And other African czars observing stars with war scars
Get yours in this capitalistic system
So many caught or got bought you can't list them
How you gonna idolize the missing?
To survive is to stay alive in the face of opposition
Even when they comin' gunnin'
I stand position
L's known the mission since conception
Let's free the people from deception
If you looking for the answers
Then you gotta ask the questions
And when I let go, my voice echoes through the ghetto
Sick of men trying to pull strings like Geppetto
Why black people always be the ones to settle
March through these streets like Soweto
Like Cain and Abel, Caesar and Brutus, Jesus and Judas,
Backstabbers do this
Forgive them father for they know not what they do
Forgive them father for they know not what they do
It took me a little while to discover
Wolves in sheep coats who pretend to be lovers
Men who lack conscience will even lie to themselves, to themselves
A friend once said, and I found to be true
That everyday people, they lie to God too
So what makes you think, that they won't lie to you
Forgive them father for they know not what they do
Forgive them, forgive them
Forgive them father for they know not what they do
Forgive them, forgive them
Gwan like dem love while dem rip yuh to shreds,
Trample pon yuh heart and lef yuh fi dead,
Dem a yuh fren who yuh depen pon from way back when,
But if yuh gi dem yuh back den yuh mus meet yuh end,
Dem noh know wey dem do,
Dem no know, dem no know, dem no know,
Dem no know, dem no know wey dem do"
Que se lixe o mundo, o que interessa é sentirmo-nos bem connosco próprios.
Realmente sim, há pessoas muito simples. que se tatuam na pele, de complicadas.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Viagem ao centro da terra
Coisas que me deixam desapaziguado. Coisas pequenas, que com o tempo me corroem a paciência, a vontade de deixar de lado e seguir em frente. Bem, são coisas pequenas mas que me dão que pensar.
Desculpem o português.
Detalhes de personalidade que me fazem aquela comichão de polegar no indicador, a remoer. Deixe-mo-nos de tretas, são exactamente estas conversas da treta que me arreliam, ainda que menos que à algum tempo atrás. É o ser nacionalista para esconder fraquezas. Quem em si não é nada de mal, mas ser nacionalista, patriota de honra, espezinhando outréns. Sim, vejo com maus olhos. Ora vamos lá a isso: então eu nasci em Portugal continental, tenho sangue noventa e nove por cento angolano, vivo na Alemanha e penso em ir-me mudando de país década sim década não, mais coisa menos coisa.
E depois vêem aquelas pessoas que dizem que não saem do país no qual nasceram porque são Patriotas, nacionalistas, bimbos, racistas, chamam-lhes o que quiserem. Para mim, isso só tem um nome: falta de racionalidade. Nem sei se esta palavra existe, eu que sou orgulhoso português. Mas tenho que admitir que este povo ao qual eu chamo de meu, não me pertence, e por vezes, me envergonha.
A razão é simples, e nem é preciso acreditar em Deus para ver alguma congruência naquilo que digo: Não seremos todos -apenas- cidadãos do mundo?
Quer dizer, estas mesmas pessoas que têem tanto orgulho em ser de uma determinada nacionalidade, são as mesmas que se fazem de -correctamente politicamente incorrectas-. São contra os políticos, mas envolvem-se em movimentos políticos. Nunca estudariam política mas julgam-se na capacidade de fazer melhor que os tais políticos, os quais a propósito nem sequer conseguem ver ao vivo, caso contrário nem sabem o que lhes fariam.
São as mesmas pessoas que sonham com uma casa à beira-mar, chinelo no pé e filhos até perder de vista. Mas que não deixam o dito Mac apanhar pó demais, nem as benditas férias à sombra da bananeira.
Isto tudo para dizer que não percebo nem acho que um dia venha a perceber estas mesmas pessoas que consegue julgar uma viagem à Índia na qual se passa mais de um mês, onde se visita cidades que nem no mapa se encontram, onde se vive de pé descalço, na qual se banha no tal Gange Nojento, e na qual se tentou ao máximo viver a viagem, com poucas fotos e muitas lembranças, como negativa.
Por a sua vez, era de se apostar que na experiência destas mesmas pessoas se tenha passado apenas alguns dias, talvez algumas semanas nas cidades mais turísticas do bem dito país, o visitar o mais que visitado, para no fim dizer: eu já estive lá, e não gostei. As minhas ricas Caraíbas. Viu o lixo, porque não olhou para o céu. Testemunhou a pobreza extrema mas não ouvi a mãe a cantar uma canção de embalar para toda a família, antes de adormecerem. No chão, da rua. Ainda bem que me sinto deslocado... e por momentos, pensei que tinha feito algo de errado.
Ainda não escrevi tudo aquilo que vivi, vi e senti, na Índia. Mas pode ser que quando acabe, o ponha aqui. Mas acho justo poder dizer que mudou a minha vida. E peço desculpa que se com isso fiz algumas pessoas duvidar de si próprio e com isso, atacar o próximo.
Nunca saberei.
Mas sei que o patriotismo que tanto vejo denotado nos olhos, acções, letras e canções, é o mesmo que se denota na hora de olhar para o lado e reparar que a nós não nos faltam nada e que há sempre alguém pior que nós, o qual podemos ajudar.
Isto não é um texto de críticas lívidas. É um texto que tenho vindo a pensar já à algum tempo. Pena que não o consiga escrever de forma bonitinha, para que toda a gente a possa ler. Ou pelo menos alguma gente, aquela que percebe de escrita: isto sim, é um texto bem escrito -apesar de não perceber patavina daquilo que quero dizer.
Ao menos, posso tirar as minhas próprias conclusões. Isto sim, é arte.
Epá, por amor de Deus. Deixam-se de merdas. Não existem nações, existem pessoas. Seres humanos, que precisam da vossa ajuda, da nossa ajuda, a toda a hora. E talvez, se nos deixasse-mos de preocupar com a economia nacional ou com o que os políticos dizem ou fazem, os mesmos que vocês de qualquer maneira nem sequer ligam, talvez, mas só talvez, conseguisse-mos um mundo melhor.
Talvez aí se deixassem de explorar países de terceiro mundo, para o bem da economia mundial. E talvez aí, os mesmos patriotas que tanto amam o seu país deixassem de sair do país para procurar melhores condições de vida, noutros países onde nem sempre são bem vindos. O que, como qualquer bom patriota, bem percebem.
Isto não é um ataque, é um pedido de desculpa ao mundo, por ter de escrever isto. Por sentir que eu próprio ainda tenho muito a aprender. Com o mundo. E Deus
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Alles Neu
"Ich verbrenne mein Studio, schnupfe die Asche wie Koks.
Ich erschlag' meinen Goldfisch, vergrab ihn im Hof.
Ich jag meine Bude hoch, alles was ich hab lass ich los. (Eh...)
Mein altes Leben, schmeckt wie 'n labriger Toast.
Brat mir ein Prachtsteak, Peter kocht jetzt feinstes Fleisch.
Bin das Update, Peter Fox 1.1
Ich will abshaken, feiern, doch mein Teich ist zu klein.
Mir wächst 'ne neue reihe Beißer wie bei 'nem weißen Hai. (Hou...)
Gewachst , gedoped , poliert, nagelneue Zähne.
Ich bin euphorisiert, und habe teure Pläne.
Ich kaufe mir Baumaschinen, Bagger und Walzen und Kräne.
Stürze mich auf Berlin , drück auf die Sirene.
Ich baue schöne Boxentürme, Bässe massieren eure Seele.
Ich bin die Abrissbirne für die d-d-d-deutsche Szene.
Hey, alles glänzt, so schön neu.
Hey, wenn's dir nicht gefällt, mach neu. (Hou...)
Die Welt mit Staub bedeckt, doch ich will sehn wo's hingeht.
Steig auf den Berg aus Dreck, weil oben frischer Wind weht.
Hey, alles glänzt, so schön neu.
Ich hab meine alten Sachen satt, und lass sie in 'nem Sack verrotten.
Motte die Klamotten ein, und dann geh ich Nackt shoppen.
Ich bin komplett renoviert, Bräute haben was zu glotzen.
Kerngesund, durchtrainiert, Weltmeister im Schach und Boxen.
Nur noch konkret reden, gib mir ein ja oder nein.
Schluss mit Larifari, ich lass all die alten Faxen sein.
Sollt' ich je wieder kiffen, hau ich mir 'ne Axt ins Bein.
Ich will nie mehr Lügen, ich will jeden Satz auch so meinen.
Mir platzt der Kopf, alles muss sich verändern.
Ich such den Knopf , treffe die mächtigen Männer.
Zwing das Land zum Glück, kaufe Banken und Sender.
Alles spielt verrückt, zitternde Schafe und Lämmer.
Ich seh besser aus als Bono, und bin 'n Mann des Volkes.
Bereit die Welt zu retten ,auch wenn das vielleicht zu viel gewollt ist.
Hey, alles glänzt, so schön neu.
Hey, wenn's dir nicht gefällt, mach neu. (Hou...)
Hier ist die Luft verbraucht, das Atmen fällt mir schwer.
Bye Bye ich muss hier raus, die Wände kommen näher.
Die Welt mit Staub bedeckt, doch ich will sehn wo's hingeht.
Steig auf den Berg aus Dreck, weil oben frischer Wind weht.
Hey, alles glänzt, so schön neu."
Peter Fox - Alles Neu
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Keep on Moving
"Lord, I've got to keep on moving
Lord, I've got to get on down
Lord, I've got to keep on moving
Where I can't be found
Lord, they're coming after me
I've been accused on my mission
JAHknows you shouldn't do
For hangin' me, they are willin', yeah, yeah
And that's why I've got to get on thru
Lord, they coming after me (a-one more time)
(I say) Lord, I've got to keep on moving
Lord, I've got to get on down
Lord, I've got to keep on moving
Where I can't be found
Lord, they're coming after me
(Now, listen) I've got two boys and a woman
They're just gonna suffer now
Lord, forgive me for not goin' back
But I'll be there anyhow
I'll be there anyhow (one more time)
(I say) Lord, I've got to keep on moving
Lord, I've got to get on down
Lord, I've got to keep on moving
Where I can't be found
Lord, they're coming after me
Now, maybe someday I'll find a piece of land
Somewhere not by near anyone
Then I'll send for my love, love, love, love, sweet woman
And my two grown up son
My two grown up son (yeah, yeah ...)
(I say now) Lord I've got to keep on moving ..."
by Bob Marley
quinta-feira, 2 de junho de 2011
O Homem - Um Mecanismo de Relógio
"É realmente inacreditável como a vida da maioria dos homens flui de maneira insignificante e fútil, quando vista externamente, e quão apática e sem sentido pode parecer interiormente. As quatro idades da vida que levam à morte são feitas de ânsia e martírio extenuados, além de uma vertigem ilusória, acompanhada por uma série de pensamentos triviais. Assemelham-se ao mecanismo de um relógio, que é colocado em movimento e gira, sem saber por quê. E toda a vez que um homem é gerado e nasce, dá-se novamente corda ao relógio da vida humana, para então repetir a mesma cantilena pela enésima vez, frase por frase, compasso por compasso, com variações insignificantes."
Arthur Schopenhauer, in "A Arte de Insultar"
Por isso é que a partir de setembro vou estar aqui.
Depois,
vem a vida
terça-feira, 31 de maio de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Natural Mystic
There's a natural mystic blowing through the air;
If you listen carefully now you will hear.
This could be the first trumpet, might as well be the last:
Many more will have to suffer,
Many more will have to die - don't ask me why.
Things are not the way they used to be,
I won't tell no lie;
One and all have to face reality now.
'Though I've tried to find the answer to all the questions they ask.
'Though I know it's impossible to go livin' through the past -
Don't tell no lie.
There's a natural mystic blowing through the air -
Can't keep them down -
If you listen carefully now you will hear.
There's a natural mystic blowing through the air.
This could be the first trumpet, might as well be the last:
Many more will have to suffer,
Many more will have to die - don't ask me why.
There's a natural mystic blowing through the air -
I won't tell no lie;
If you listen carefully now you will hear:
There's a natural mystic blowing through the air.
Such a natural mystic blowing through the air;
There's a natural mystic blowing through the air;
Such a natural mystic blowing through the air;
Such a natural mystic blowing through the air;
Such a natural mystic blowing through the air.
Bob Marley
sábado, 21 de maio de 2011
Does that make me crazy?
I remember when, I remember
I remember when I lost my mind
There was something so pleasant about that place
Even your emotions have an echo in so much space
And when you're out there without care
Yeah, I was out of touch
But it wasn't because I didn't know enough
I just knew too much
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Possibly
And I hope that you are
Having the time of your life
But think twice
That's my only advice
Come on now, who do you
Who do you, who do you, who do you think you are?
Ha ha ha, bless your soul
You really think you're in control?
Well, I think you're crazy
I think you're crazy
I think you're crazy
Just like me
My heroes had the heart
To lose their lives out on a limb
And all I remember
Is thinking, I want to be like them
Ever since I was little
Ever since I was little
It looked like fun
And it's no coincidence I've come
And I can die when I'm done
But maybe I'm crazy
Maybe you're crazy
Maybe we're crazy
Probably
I remember when, I remember
I remember when I lost my mind
There was something so pleasant about that place
Even your emotions have an echo in so much space
And when you're out there without care
Yeah, I was out of touch
But it wasn't because I didn't know enough
I just knew too much
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Does that make me crazy?
Possibly
And I hope that you are
Having the time of your life
But think twice
That's my only advice
Come on now, who do you
Who do you, who do you, who do you think you are?
Ha ha ha, bless your soul
You really think you're in control?
Well, I think you're crazy
I think you're crazy
I think you're crazy
Just like me
My heroes had the heart
To lose their lives out on a limb
And all I remember
Is thinking, I want to be like them
Ever since I was little
Ever since I was little
It looked like fun
And it's no coincidence I've come
And I can die when I'm done
But maybe I'm crazy
Maybe you're crazy
Maybe we're crazy
Probably
terça-feira, 17 de maio de 2011
Nona Sinfonia
É por dentro de um homem que se ouve
o tom mais alto que tiver a vida
a glória de cantar que tudo move
a força de viver enraivecida.
Num palácio de sons erguem-se as traves
que seguram o tecto da alegria
pedras que são ao mesmo tempo as aves
mais livres que voaram na poesia.
Para o alto se voltam as volutas
hieráticas sagradas impolutas
dos sons que surgem rangem e se somem.
Mas de baixo é que irrompem absolutas
as humanas palavras resolutas.
Por deus não basta. É mais preciso o Homem.
o tom mais alto que tiver a vida
a glória de cantar que tudo move
a força de viver enraivecida.
Num palácio de sons erguem-se as traves
que seguram o tecto da alegria
pedras que são ao mesmo tempo as aves
mais livres que voaram na poesia.
Para o alto se voltam as volutas
hieráticas sagradas impolutas
dos sons que surgem rangem e se somem.
Mas de baixo é que irrompem absolutas
as humanas palavras resolutas.
Por deus não basta. É mais preciso o Homem.
Ary dos Santos, in 'O Sangue das Palavras'
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