segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Tenho fome. Literalmente. Saudades? de que me valem, se nem um pouco as posso matar, sufocando-as, com um abraço. A vida vai e vem, vai. A vida. Fiz o maior passo da minha vida, muitos repararam, eu não. Nos erros que fui cometendo. Outros decidiram-se desligar, daquilo que os fazia mal. Será, que me posso esquecer, de viver, daquilo tudo em que acreditei até agora. A vida, sim, ela mesmo, pesada que nem chumbo. Tentei fugir dela sim, tentei. tentei. O que me falta é serenidade, para poder esquecer. Para poder... Faltam-me as palavras porque hoje em dia sou eu quem escreve estas linhas, sem letras, vazias, desgastas, abatidas. Se fosse normal, humano, desejaria nunca me lembrar. Mas por mais que tente, vem e vai. A vida, essa mesma, mais cheia que um saco sem fundo. Este meu amor profundo, será que sobreviverá. A mim mesmo. Será


Faltam-me textos, vontade. idade. Ao fim-ao-cabo, falta-me isso. Idade para poder demonstrar aquilo que sei, porque já vivi, sem estar aqui. Senti. A vida, assim, sem mais nem menos, a vida. Não a chamem de pesada, ela não gosta. Fica triste, aborrecida. Manchada, de machadadas, está o inferno cheio, nas costas. Encostas, se ele existir, a cabeça no meu ombro. Não to roubo, o assombro, mas acolho-te no reencontro. Assim, sem mais nem menos, a vida. Reza por mim, se não acreditares em Deus. Reza, e pede-lhe  que se-lhe atrase, mais um pouco, por nós todos os sentimos a chegar. Sim, vai-se atrasar. Graças a nós, de faixas. Sem mal.

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