Aí e a vida. essa novilha que me passa ao lado e de vez em quando me faz feliz. Mas por mais que decida, dia a dia, ser feliz, as pessoas cansam-me. Não são as pessoas em si, até nem são as pessoas em si. Valha-me o velhinho Bob, a cantar de manhã para me animar. e resulta.
Estive agora em Portugal e não vi ninguém. ou quase ninguém. Precisamente aqueles que a menos me cansam, deixei por ver. Vi alguns, mas muitos deixei por ver. terá sido o medo de um abraço. Não, isso seria se a luz do sol fosse azul e a água do mar negra. e é, no fundo.
Diz-me agora, se aos poucos se vão as dúvidas e a vida começa a fazer sentido, por tudo o que não faz, continua a existir. E as pessoas, essas, continuam a deixar-me de rastos, de cansaço. Os cabelos, os olhares, as pingas de suor na testa lateral, o fumo do cigarro, e a mulher a dias que se dedica ao esforço de não viver. Arrumar a vida no saco, ou na esfrega de um prato. Não tenho nada contra as pessoas, só as acho chatinhas. Aborrecidas de todo. Ah e tal, o meu carro novo. O que é que vem na televisão. fogo brandão. Nada de novo portanto, mas vale a pena uma pequenina discussão. E a Gaga continua grande influente no -i-mundo. apesar de tudo, parece que gostamos de algo diferente, basta todos gostarem.
É como uma flauta vestida de vermelho, aos gritos, no capim. envolta numa fonte sem brio, sem concentrado no frio nem mimosa, acorda de vez para as estrelas do dia, que te fazem sorrir. Numa plenitude de pó, vale muito mais chocolate que só.
Agradecendo a vida. E no fim, com razão .