quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Gosto de desporto. Gosto de andar descalço. Gosto de regras, quebradas. E gosto de mim. Sim, gosto daquilo que quero de mim, aquilo que pretendo para o meu fim, os meus planos, as minhas ideias, as minhas convicções, as minhas cabeçadas na parede, tentando ir em frente, quando todos me dizem que: não é por aí -o caminho. Como se eles soubessem qual é -o meu caminho. Mas gosto de chorar, em pé. Para que a alegria se materialize, para que tudo o que acho injusto o seja mesmo.
Gosto de Rap. Mas vou a concertos de Jazz, e de blues. Odeio Metal, mas gosto de algumas músicas de Ramstein. Não gosto de hip-hop, muito menos de hip-hop tuga. Mas gosto do puto Sam. E de Chullage.
Gosto de escrever cartas, mas mais ainda, gosto de as receber. É como se um pedaço de alguém de quem gostamos fizesse agora parte de nós, num segredo comum.
Gosto muito de quatro pessoas que conheci na Índia. Mas perdi o meu melhor amigo, o mesmo que se aventurou comigo quase dois meses no oriente.
Gosto de me lembrar.
Gosto de pensar que um dia irei para África, viver. Abrir uma escola de desporto com o meu amor e viver. Ela médica e eu professor do desporto. E ela dá gargalhadas quando falamos disso. E aquele brilho nos olhos vale mais que mil sonhos. A verdade é que quero dar a volta ao mundo como treinador e conhecer culturas, montes de terra, rios e vales. E é nesses momentos que me apercebo que os precipícios da minha alma foram aos poucos sendo preenchidos por montanhas de sonhos, que mesmo que não se transformem em escritas de papel na minha futura biografia, sei que de alguma forma o farão.
Gosto de pessoas. Não de muitas, mas gosto. Talvez de cinco ou seis. Agora que penso bem, talvez um pouco mais, onze ou doze. Mas gostar gostar mesmo, gosto do mundo. E de deus, porque a existir, nos deixa aqui andar, a nascer e renascer, e ao fim ao cabo, a aprender, livremente.
Gosto que me achem esquisito, convencido, e sei lá mais o quê.
Gosto de sair à rua, mas a maior parte das vezes adoro ficar em casa, com quem gosto. Muito
Gosto de Rap. Mas vou a concertos de Jazz, e de blues. Odeio Metal, mas gosto de algumas músicas de Ramstein. Não gosto de hip-hop, muito menos de hip-hop tuga. Mas gosto do puto Sam. E de Chullage.
Gosto de escrever cartas, mas mais ainda, gosto de as receber. É como se um pedaço de alguém de quem gostamos fizesse agora parte de nós, num segredo comum.
Gosto muito de quatro pessoas que conheci na Índia. Mas perdi o meu melhor amigo, o mesmo que se aventurou comigo quase dois meses no oriente.
Gosto de me lembrar.
Gosto de pensar que um dia irei para África, viver. Abrir uma escola de desporto com o meu amor e viver. Ela médica e eu professor do desporto. E ela dá gargalhadas quando falamos disso. E aquele brilho nos olhos vale mais que mil sonhos. A verdade é que quero dar a volta ao mundo como treinador e conhecer culturas, montes de terra, rios e vales. E é nesses momentos que me apercebo que os precipícios da minha alma foram aos poucos sendo preenchidos por montanhas de sonhos, que mesmo que não se transformem em escritas de papel na minha futura biografia, sei que de alguma forma o farão.
Gosto de pessoas. Não de muitas, mas gosto. Talvez de cinco ou seis. Agora que penso bem, talvez um pouco mais, onze ou doze. Mas gostar gostar mesmo, gosto do mundo. E de deus, porque a existir, nos deixa aqui andar, a nascer e renascer, e ao fim ao cabo, a aprender, livremente.
Gosto que me achem esquisito, convencido, e sei lá mais o quê.
Gosto de sair à rua, mas a maior parte das vezes adoro ficar em casa, com quem gosto. Muito
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Art by Natile Phillips
Na revolta de um pensamento, ele escolheu a vida. A falta dela tinha-lhe engolido partes da alma, sem ela saber. Mas não estava morta, não estava viva. Ás vezes estava, mas a maior parte das vezes não estava. Vivia por si, escondendo as imagens do fim, que tinha dentro de si.
- Se eu acabar, será o fim do mundo?
- É claro que sim.
- Mas eu não quero que ele acabe, quero apenas que deixe de ser. Assim, como é, deixe de ser. Mas quero vê-lo depois, a renascer, sem nunca ter que morrer.
- Acreditas em Deus?
- Acho que sim
- Aí tens.
Vaguear pelo bosque não é o mesmo que passear por ele. Assim como saber o caminho não é o mesmo que descobri-lo. Mas festejar de madrugada é cedo de mais, mesmo que seja o pôr do sol enquanto te traduzes em anti-crer.
Enquanto me tento lembrar de um passado que não me faz falta, lembro-me de um futuro constante. de equações feitas com os deuses, de desvios que tinham por lição o mesmo fim. Mas a constante foi-se, e eu, confiando nos deuses, continuei. Enganado ou subjugado, sinto-me traído por mim próprio, por saber onde vou chegar, mas por de momentos não saber chorar. Se me sentes seco, experimenta a água do mar, que em toda a sua doçura salgada, se esconde a verdade desalmada.
"I'm going to paraphrase Thoreau here... rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me truth." Into the Wild
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Sabem, ás vezes penso que vai acabar. Ás vezes penso que é para sempre. Ás vezes penso que só a mim, ás vezes tenho a certeza que só a mim-mesmo. e há dias que não passam de dias, de repetições de coisas ainda não passadas, mas que todos -sim eu pensava todos- poderíamos prever. A verdade é que depois de tantos e tantas opções no suicídio, escolho a vida. A gargalhada bem dada, a falta de clareza para julgar, ao mesmo tempo que se escolhe uma estrada como certa, em vez de mudar de rumo a cada novo cruzamento, por ouvir na rádio, dos acidentes mais à frente. Não queria ser rico.nem.mais-ou-menos.famoso, por ser a incorporação de tudo aquilo contra o qual me insurjo, de um modo incompreensível. Mas hoje, acredito que essa parte não faz parte de todos, pois cada um tem o seu destino. Por isso vou a caminho e quando chegar ao final da ?bem-dita? estrada, espero aí poder encontrar a ajuda que preciso, para ajudar.
Mudando de tema. Não percebo como é possível odiar e amar alguém tanto, a um certo ponto onde desejamos que bata com a cabeça contra uma qualquer parede e que assim fique com uma dor que dure e dure,. e que por outro lado, lhe desejamos tudo de bom, cada vez que a ouvimos escrever. por até na vida, no decorrer da vida, nos ser igual. Mas em si muito mais diferente, e por isso mesmo esperamos que essa dor de cabeça passe, o mais depressa possível, para que a Vida continue e para que algo, devagarinho, faça sentido. E que aquele adjectivo, que tão pouco de si tem, se aproxime de algo parecido com um: estou bem
E à noites que não durmo. literalmente. acordo e adormeço, mas tenho sonhos, que me fazem levantar de manhã e desejar um psicólogo à mesa de cabeceira. -Sim, está fora dos seus sentidos. Hmm, trate-me por tu.- Isso já eu sei, dá-me antes novidades que façam o mundo um lugar diferente, a olhos meus. Mas isto só penso, e não digo. Dizem que é pecado, eles.
e para que nós, simples humanos, nos possamos agarrar. E agarro-me, a planos e chinelos, a guitarras e folhas, a discos e estrelas. Bem, a loucura mantém-se longe, a suspirar que mais dia menos dia se põe andar, e vai para outros lugares passear. E eu digo que vá, mas que me deixe aqui o que é meu. E ela vai ficando, sem se querer separar. E diz-me que são um só, a loucura e o pó, da vida.
É tempo de a vida ser feita à nossa medida. Sem blasfémia. Mas com o Verbo.
Mudando de tema. Não percebo como é possível odiar e amar alguém tanto, a um certo ponto onde desejamos que bata com a cabeça contra uma qualquer parede e que assim fique com uma dor que dure e dure,. e que por outro lado, lhe desejamos tudo de bom, cada vez que a ouvimos escrever. por até na vida, no decorrer da vida, nos ser igual. Mas em si muito mais diferente, e por isso mesmo esperamos que essa dor de cabeça passe, o mais depressa possível, para que a Vida continue e para que algo, devagarinho, faça sentido. E que aquele adjectivo, que tão pouco de si tem, se aproxime de algo parecido com um: estou bem
E à noites que não durmo. literalmente. acordo e adormeço, mas tenho sonhos, que me fazem levantar de manhã e desejar um psicólogo à mesa de cabeceira. -Sim, está fora dos seus sentidos. Hmm, trate-me por tu.- Isso já eu sei, dá-me antes novidades que façam o mundo um lugar diferente, a olhos meus. Mas isto só penso, e não digo. Dizem que é pecado, eles.
e para que nós, simples humanos, nos possamos agarrar. E agarro-me, a planos e chinelos, a guitarras e folhas, a discos e estrelas. Bem, a loucura mantém-se longe, a suspirar que mais dia menos dia se põe andar, e vai para outros lugares passear. E eu digo que vá, mas que me deixe aqui o que é meu. E ela vai ficando, sem se querer separar. E diz-me que são um só, a loucura e o pó, da vida.
É tempo de a vida ser feita à nossa medida. Sem blasfémia. Mas com o Verbo.
domingo, 4 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
E se este Blog tem vida, é a minha, escrita aos poucos. Sem medida, fica aqui aquilo que raramente saí para o exterior. mas penso que sabem, quem me conhece sabe. Tudo aquilo que sou, que vou deixando de ser e que vou comecando a ser. E isso faz-me feliz, a realidade em si, misturada com um mundo que me leva à loucura, por todas as suas accoes imcompreensiveis, que ao fim e ao cabo se reduzem ao mesmo.
Isto para mostrar que se podesse ficava em Portugal, a viver. mas depois de mais uns dias de férias, e de uns aninhos fora, vi-me num país de dimensao atroz, do deixa andar, do anda a enganar por nao sei bem porque, das escolas sem sistemas, esquecidas no tempo. e do Restelo mais que correcto, que ajudou a construir o País e que mais dia menos dia, vai ter que cair. Por já nao ser o mesmo. Mas talvez esse seja o plano, e é essa a parte em que acho que a insanidade se apoderou de mim. Gentes fortes, ocultas, camufladas, com um plano para mudar o mundo. E eis o que me faz confusao: será para melhor?
Dizem que para o planeta ser navegável para todos nós, teriamos de ser muito menos. E assim, deixam morrer, de forma inegável, num genocidio que parece ser a única solucao para salvar este nosso mundo que tanto amamos. Ou seja, o Ocidente. E agora uma questao que talvez sejam oportuna: Será que a revolucao francesa faz sentido?
Claro que nao, como nao fez a revolucao dos cravos, nem a Guerra entre as duas Américas. O que faz sentido é o que se pensa fazer depois. E é exactamente isso que está a acontecer no corno de África. Revolucoes sem sentido, genocidios em massa, com a mascara de um rasgar de uma era má para uma melhor. Mentira. Estas revolucoes, pré-programadas revolucoes, servem apenas interesses externos, numa altura em que o objectivo é, a olhos vistos, o ouro preto. Mas isso pouco importa, visto que o que nos é dado a ver é um povo a acordar, e nao um outro a impulsionar.
O mundo nao vai acabar. Vai apenas comecar. E quando a terra comecar a dar mostras de si, nem o mais bem informado dos programadores a vai conseguir encravar. Razao tinham aqueles que adoravam a terra como Deusa mae, basta agora esperar que continue a haver pessoas suficientes a acreditar. Num mundo melhor. Porque quando a mentira se torna realidade, nao a torna obrigatoriamente na verdade. E essa, vem sempre ao de cima, por ventos e marés.
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