Enquanto houver noites
E dias não são dias .
Esquece o mundo, não somos assim tão importantes, para ninguém, quando não estamos.
A não ser que façamos parte, desse alguém .
E ao mesmo tempo que estou farto de palhaços, nunca dispenso um circo.
Coisas minhas, doidices d'outrém.
Por fim, agarro-me bastante bem.
É o mesmo que estar num barco. N'um daqueles barcos cheios, à deriva. E mesmo que pareça um barco, não é mais que um bote. De expiatório tem pouco, mas como não é nenhum bode, não se preocupa. Mas as marés, nesse mar, às vezes fazem-nos repensar a viagem. Voltar a trás. Isso é o bom de uma viagem, podemos sempre voltar a trás. Mas nós queremos é ir em frente, em busca do desconhecido, mesmo que o caminho seja muito mais que longo. E é. Pelo meio, encontramos o que nunca soubemos existir, num barco à vela, amigos da velha era, num sentido bem delineado, juntinho à beira. Mar.
Penso que se perde muito, se se nascer sem mar. Sem o cheiro do mar. Mesmo que nos leve para longe, com a constante de nos afogar. As mágoas só existem no elixir, e por dentro do seco mar, só existe sal.
Sabem o que é nascer com o mapa na mão, o mar a cheirar, e a Mãe a gritar?
Bem, a vida miudinha passa-nos sacana. Lembrete de que em mais um de nós, ficam mais do que Amálias na voz.
Não tem nada de atroz, esta encarnação. Apenas de suicida, que se faz ao mar, com mapa na mão. As marés e outros, de nós, a sós.
Um dia, juramos, havemos de chegar. E até por troca a Índia pelo Brasil, Quilombo meu. Até encontrar o céu seu. Encostado à água, cabana e livro enriqueceu.
Quanto tempo mais, passará mais tempo. Mais.
E dias não são dias .
Esquece o mundo, não somos assim tão importantes, para ninguém, quando não estamos.
A não ser que façamos parte, desse alguém .
E ao mesmo tempo que estou farto de palhaços, nunca dispenso um circo.
Coisas minhas, doidices d'outrém.
Por fim, agarro-me bastante bem.
É o mesmo que estar num barco. N'um daqueles barcos cheios, à deriva. E mesmo que pareça um barco, não é mais que um bote. De expiatório tem pouco, mas como não é nenhum bode, não se preocupa. Mas as marés, nesse mar, às vezes fazem-nos repensar a viagem. Voltar a trás. Isso é o bom de uma viagem, podemos sempre voltar a trás. Mas nós queremos é ir em frente, em busca do desconhecido, mesmo que o caminho seja muito mais que longo. E é. Pelo meio, encontramos o que nunca soubemos existir, num barco à vela, amigos da velha era, num sentido bem delineado, juntinho à beira. Mar.
Penso que se perde muito, se se nascer sem mar. Sem o cheiro do mar. Mesmo que nos leve para longe, com a constante de nos afogar. As mágoas só existem no elixir, e por dentro do seco mar, só existe sal.
Sabem o que é nascer com o mapa na mão, o mar a cheirar, e a Mãe a gritar?
Bem, a vida miudinha passa-nos sacana. Lembrete de que em mais um de nós, ficam mais do que Amálias na voz.
Não tem nada de atroz, esta encarnação. Apenas de suicida, que se faz ao mar, com mapa na mão. As marés e outros, de nós, a sós.
Um dia, juramos, havemos de chegar. E até por troca a Índia pelo Brasil, Quilombo meu. Até encontrar o céu seu. Encostado à água, cabana e livro enriqueceu.
Quanto tempo mais, passará mais tempo. Mais.
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