Domingo
Nestes últimos tempos tenho tido algumas, senão tantas, perguntas existências. Dizem este ser um luxo dos poucos ocupados, preguiçosos até. Pela vida, tenho encontrado paredes, trabalhos, ocupações. Esta é a palavra que mais me ocupa, -ocupações-.
Só nos ocupamos porque não temos nada para fazer, mas por isso mesmo este zumbido. Temos nós, na verdade, algo para fazer.(?) O que me interessa a diferença no mundo, um ibloco a mais, e puff: eis a diferença que fiz no mundo.
Os olhos abertos não vêem, o que os mesmos fechados tentam cheirar, ouvir, sentir. Sinto a pureza do sol irritadiça, atirando com tornados à terra, a ver se acordamos. E nós,
Será que queremos, acordar?
Olha á volta, dando tantas voltas até ficar zonzo, e depois decide ocupar-se. Pois depois de passar a zonzice, vejo que a roda não pára de rodar, mais em si, o significado deixa de existir.
Mas algo não me larga, esta necessidade de algo, de fazer algo, de acabar algo, de atingir algo, de algo. Vida é terra, rodando eternamente, e tu, interiormente, sabendo que um dia, deixará de rodar, o sol a exterminará, a vida parará, e recomeçará. E aqui, neste preciso, piscar de olhos, inconscientemente desconceito isto.
Por isso não me digo deus
mas digo-te adeus.
Que a distância
dos diabos aos céus
é tanta como a errância
do significado dos pensamentos meus.
Sem relevância.
Nestes últimos tempos tenho tido algumas, senão tantas, perguntas existências. Dizem este ser um luxo dos poucos ocupados, preguiçosos até. Pela vida, tenho encontrado paredes, trabalhos, ocupações. Esta é a palavra que mais me ocupa, -ocupações-.
Só nos ocupamos porque não temos nada para fazer, mas por isso mesmo este zumbido. Temos nós, na verdade, algo para fazer.(?) O que me interessa a diferença no mundo, um ibloco a mais, e puff: eis a diferença que fiz no mundo.
Os olhos abertos não vêem, o que os mesmos fechados tentam cheirar, ouvir, sentir. Sinto a pureza do sol irritadiça, atirando com tornados à terra, a ver se acordamos. E nós,
Será que queremos, acordar?
Olha á volta, dando tantas voltas até ficar zonzo, e depois decide ocupar-se. Pois depois de passar a zonzice, vejo que a roda não pára de rodar, mais em si, o significado deixa de existir.
Mas algo não me larga, esta necessidade de algo, de fazer algo, de acabar algo, de atingir algo, de algo. Vida é terra, rodando eternamente, e tu, interiormente, sabendo que um dia, deixará de rodar, o sol a exterminará, a vida parará, e recomeçará. E aqui, neste preciso, piscar de olhos, inconscientemente desconceito isto.
Por isso não me digo deus
mas digo-te adeus.
Que a distância
dos diabos aos céus
é tanta como a errância
do significado dos pensamentos meus.
Sem relevância.