quarta-feira, 4 de julho de 2012

ORACLE Fountain



Não têm o direito,

de me insinuar assim a vida. Deixá-la para lá e continuar por cá. -Bem, Sinto-me num dessonho, como há muito não sentia atravessar. Oiço vozes constantes, mas vejo as imagens em turvas gritantes. Todos os dias choro por dentro, por ter a impressão que este nosso rebento, vida -é feita de vento. Uma terra inteira a gritar,

Não há modo de a apaziguar?

É como se olhasse para mim próprio tremer, com medo de beber, esta última gota de água, deste meu errante ser. quanto mais abro os olhos, mais rezo para não ver. E no entanto riu dias inteiros, sem nascente por onde crescer. A impressão de tudo ser pintado, adulterado, repensado. Por andar entre cidades, sinto o arrepio em maldades, testemunhadas por obras de caridade. é a árvore da vida, cortada pelos castos com sida.

Qualquer que seja, há sempre uma. Saída.

E numa qualquer explosão -há sempre a nossa própria implosão.

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