Falsas Rimas
Não sei se é falta
De inteligência falsa
Mão de deus ingrata
Se queimada abraça
Crescer não é engano
Envelhecer é para cigano
Á medida que se rouba
A esperança de um Comteporaneo
Revolução de um vulcão
E o medo de um não
Vulto de uma erupção
Que se deixou pairar no chão
Acredito no hoje
Desconfio do Amanhã
A lembrada sebenta do que foge
Mastigada pela irmã
É tudo mentira
E eu em busca da pura
Sei o que virá
aquando da maldade cá
O sentido não o há
A sentença é o que comerá
A bíblia mímica má
No amor eterno de um paxá
A caminhada em massa
Dos que vivem em carapaça
Sobre-vivam e deixem viver
Sem obrigar o anoitecer
Um cano mal cozido
Um ecrã meio adormecido
A esperança no além
Eis a bofetada de ninguém
Ateu ou meu
Dentro de mim gera-se o Céu
Viagens momentâneas
De um super-homem em discrepâncias
O dia há de chegar
Ou não
Em que entenda a minha existência
Sem ter que me dirigir com condolências
Ao meu manco Patrão
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