sábado, 5 de dezembro de 2015

Quando vim para a Alemanha, deixei um mundo sem família para trás. Vim à procura de um sonho, e mais ainda, vim porque me sentia sem tecto, cada vez que me sentava no meu quarto...

Mas deixei alguém tão querido -para trás- -

 Alguém que até hoje me faz o coração bater mais devagar. Como que em meditação, debaixo de água.

Alguém que me percebeu com a primeira linha que escreveu. Não há perdão para a arrogância de pensar saber-se as leis do tempo, que tudo se esquece. Almas não se esquecem         . E eu pensei saber quem era, o que queria e o que sentia...

Apetece-me ser sacudido por um grito, que me penteia com uma voz -toda ela em vento-.

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