Quando vim para a Alemanha, deixei um mundo sem família para trás. Vim à
procura de um sonho, e mais ainda, vim porque me sentia sem tecto, cada
vez que me sentava no meu quarto...
Mas deixei alguém tão querido -para trás- -
Alguém que até hoje me faz o coração bater mais devagar. Como que em meditação, debaixo de água.
Alguém que me percebeu com a primeira linha que escreveu. Não há perdão para a arrogância de pensar saber-se as leis do tempo, que tudo se esquece. Almas não se esquecem . E eu pensei saber quem era, o que queria e o que sentia...
Apetece-me ser sacudido por um grito, que me penteia com uma voz -toda ela em vento-.
Mas deixei alguém tão querido -para trás- -
Alguém que até hoje me faz o coração bater mais devagar. Como que em meditação, debaixo de água.
Alguém que me percebeu com a primeira linha que escreveu. Não há perdão para a arrogância de pensar saber-se as leis do tempo, que tudo se esquece. Almas não se esquecem . E eu pensei saber quem era, o que queria e o que sentia...
Apetece-me ser sacudido por um grito, que me penteia com uma voz -toda ela em vento-.
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