segunda-feira, 16 de janeiro de 2017


É como se viesse aqui expirar, cuspir, cantar, sorrir, uivar, matar e destruir os auges de tantos chorares e do cair ao som de luares.

Depois a vida continua, e eu só vejo luz nos porões, ao mesmo tempo que ela me contém e seduz, a não cair em flexões (de globo às costas), com milhões de festas de quem o conduz.

A tempestade de neve preluz a possibilidade de se ser, sem a necessidade de algum parecer. Vontade minha de viver, depois de intermináveis horas semanais, sem muito a que agradecer.

Contudo, vale a pena amanhecer, nem que seja com o pôr do sol. Para nos festejar envelhecer .

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