Não me peças luz,
nem tempo, 
nem verdes, 
nem maduros, 
nem escritos, 
nem cantos. 
Conta-me tudo sem me dizeres nada, 
sonha alto e nada profundamente o todo da tua alma.
Pois não há nada que se oponha à tarde,
quando se amanhece na sinceridade sincrética da vida amada.  
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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