sábado, 29 de julho de 2017


Não me peças luz,
nem tempo, 
nem verdes, 
nem maduros, 
nem escritos, 
nem cantos. 

Conta-me tudo sem me dizeres nada, 
sonha alto e nada profundamente o todo da tua alma.
Pois não há nada que se oponha à tarde,
quando se amanhece na sinceridade sincrética da vida amada. 

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