"Antigamente enfrentar medo era fugir de bala, hoje em dia enfrentar medo é andar de avião, antigamente eu só queria derrubar o sistema, hoje o sistema me paga pra cantar irmão, eu sou daqueles que dá o papo reto e vive torto, assim é fácil né? Igual um médico fumante ou tipo querer descansar e continuar de pé" (Djonga – Junho de 1994)
segunda-feira, 26 de abril de 2021
quinta-feira, 15 de abril de 2021
sábado, 3 de abril de 2021
Ócio
Que bom que é aprender sem medo de enlouquecer. Manuel Cuenca Cabeza e Jaume Trilla, por mão da Universidade Aberta e de uma professora espetacular, ensinaram-me o que é, realmente, o Ócio. Creio que, depois de algum tempo refletindo e pondo em prática os seus ensinamentos, posso afirmar que este conceito pode muito bem ter-me salvado a vida.
Algo tão óbvio, com vários livros e artigos que, em detalhe, me ensinam o que é viver ativamente de forma cada vez menos prescrita e, precisamente, não-passiva.
Aprender a aprender tem sido, desde a três anos, o meu principal ócio. Agora basta continuar a fazê-lo de forma consciente.
"Vou sempre a jogo quando me convidas
E apenas sei que perco sempre a mão
Há no baralho amor e solidão
E atraiçoa-me o tempo às escondidas
As coisas sendo assim são o que são
Com gaivotas de sombra repetidas
E as cartas já todas distribuídas
Eu apostei a alma e o coração
As ilusões passaram das medidas
E em noites tresloucadas de paixão
Trazes um cheiro a fado e a perdição
E dás cabo de mim e não duvidas
Nessas linhas que tens na tua mão
Há estrelas cadentes esquecidas
E é na sina febril das nossas vidas
Que eu vou morrer da tua ingratidão"
Morrer De Ingratidão
Carlos do Carmo, Maria João Pires
Compositores: António Vitorino De Almeida