sábado, 29 de novembro de 2008

vóz


Onde pára aquele essência do eu... O mundo que nos trás a frente sem nos mostrar o porquê do céu. Ninguém que olhe por mim acredita simplesmente no grande-bum.

Mesmo assim, a pomba continua a ser símbolo de paz. Um pássaro em minha casa, um sinal de Adeus. Ruivas é que não, por favor. E não pisem as riscas na rua. Nunca jantem a três. Se querem um segredo, contem-no a ninguém. Assim, demora mais, até que o descubram. Já agora, tentem encontrar uma agulha no palheiro.

Um cêntimo, que sorte!

Como os espinafres, faz forte. Como o Popeye. Pronto, chega de superstições. 'Tou cheio. Já falta pouco. Será que este ano vou voltar a comer apóstolas secas? Já nem me lembro dos meus desejos do ano passado. Dum lembro-me: Ser feliz.
Esta sim é a minha essência: Mostrar o que vejo, quando fecho os olhos. Cada dia tem dez mil anos. Abraça-me. Ontem descobri que não há nada melhor do que o corpo de uma mulher. E por aí continuam as pinturas nas paredes. Olha, um
gato preto .

2 comentários:

CL disse...

Gostei muito.
A beleza da simplicidade...

RM disse...

CL: :D .. Exactamente!