quarta-feira, 9 de maio de 2012



Botoes incessantes
Bocas marcantes
Destinos sem pes
Levados ao reves

Morde-me, por favor
Para sentir-me vivo, senhor
Para que este Sol de amanha
Se Hoje dura a mordida maca

Será que ves para além
Do que se ve sem desdém
Continuas cercado por alguém
Que te chama ardente e o céu sem

Bandeiras em mim
Juntas as esperancas afim
Julgado por martelos do fim
grandioso, mal-dito Querubim

Anjos ligados à terra
Lembram-me a mundanca
Da vida sem guerra
De consciencias: Esperanca.

E o som é tao bonito
Destinto
Quando me diz
Aprendiz

"Tu nao tens a culpa
Meu amor
Que o mundo seja tao feio"*

E toca o tambor que diz: Há mais sorrisos -Assentados, que esmeraldos tronos -de pé.


*Porque, por ti, nao o é.

(Inacabado, erros de caligrafia)
Gosto da vida, e até agora, posso dizer que a mesma me tem tratado bastante bem

.

sábado, 5 de maio de 2012

É difícil dizer: por palavras que nunca mais saíram das mãos. Mas assim espero um pouco de paz, e um dia, quando disse que desejava nunca ser escritor, nunca imaginei que o querer deixar, tornasse o conseguir possível, pois com isso vem o desgaste do sentir. Demais.

 seja o que tenha sido, tenha deixado de existir.

Aquela dor profunda, deixou de existir. era demais, chegava a ser superficial, colateral, animal. mas ao fim do cabo, não me levava a Ser nenhum especial, apenas mais que conhecido, errante fado.

Creio no ser, humano. E sabendo que posso, irei continuar a lutar, e um dia, irei mudar.

um pouco deste mundo a que chamo lar.

E ao deixar, de lutar, ao mesmo tempo digo que sim, que para sempre. Mas de agora em diante, sem armas, dos bélicos construtores do aquém .

Controla-te - o vai-e-vem.