segunda-feira, 14 de julho de 2008

Conquistas


Não há critérios nos mistérios


Esqueço me da vida, quando chega a despedida

É chegado o momento da partida sem tempo

Aquele segundo em que o simples pensamento

Se torna mais forte que o julgamento da corte


A partir daí, e porque sim, canso me de ser julgado 

Vivo cada dia de encontro àquilo que acredito

Sem dizer que não aceito o que me é dito

Prefiro manter me com o já conquistado


As derrotas fazem parte do sabor da vitória

Mas por vezes custa tanto lutar por um dia de luar

Que ao deixar de sonhar sei que me vou cansar de olhar

E começo a procurar uma nova maneira de ler a minha estória


Volto a adormecer e sem mais nada querer

Abstenho me de tudo para não me perder

Aquilo que tenho como certo no meu peito

Em nada me tira a alegria do meu ser incerto



E no entanto, existem opostos para todas as nossos (des)gostos.

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