Não há critérios nos mistérios
Esqueço me da vida, quando chega a despedida
É chegado o momento da partida sem tempo
Aquele segundo em que o simples pensamento
Se torna mais forte que o julgamento da corte
A partir daí, e porque sim, canso me de ser julgado
Vivo cada dia de encontro àquilo que acredito
Sem dizer que não aceito o que me é dito
Prefiro manter me com o já conquistado
As derrotas fazem parte do sabor da vitória
Mas por vezes custa tanto lutar por um dia de luar
Que ao deixar de sonhar sei que me vou cansar de olhar
E começo a procurar uma nova maneira de ler a minha estória
Volto a adormecer e sem mais nada querer
Abstenho me de tudo para não me perder
Aquilo que tenho como certo no meu peito
Em nada me tira a alegria do meu ser incerto
E no entanto, existem opostos para todas as nossos (des)gostos.
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