Sinto o pesar do mundo nos meus ombros
Apesar de sentir que este vive de escombros.
Mesmo assim, näo consigo ter pena de mim
apenas das gentes que vivem para lá d'um fim.
Tudo seria demasiado disparatado,
Nada seria levado mais do que ao acaso
No entanto existem momentos de vida
Em que a falta de razäo nos tira a medida
do coraçäo.
Que falta de certezas me afligem a alma
Que falta de coragens me mordem na palma
Que falta de destreza quando nos falta a calma.
Há muito que me custa escrever
Simplesmente porque näo me consigo ver
Sinto tudo à flor da pele e continuo sem esquecer
A racionalidade dos sentidos que näo me deixa adormecer.
Custa me continuar a'ssentir
Apesar de te continuar a sorrir
Todos os dias me revejo a partir
E misturar me de uma só vez ao sair,
da multidäo.
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