Começo e acabo sem sequer saber o que escrever. Também, como poderia saber, são apenas letras. Nada mais, que um depor, sem querer. E aí reside a dúvida, de se saber. De se querer saber. Será que estamos preparados para o que há-de vir. Sim, porque vir vem, directamente daquele além, o mesmo que nos denuncia e nos diz -faz o Bem-. Se me acho no direito de julgar? Não.
Sonhar?
Entretanto percebo que o que nos falta não é divulgar, mas sim acreditar. Será esta falta de amor, a procura de amor, de reconhecimento, de um -muito bem- que nos leva a este altar. Como um golo, entre o intervalo das letras, pressinto-me chegar ao ponto de não mais querer. Gosta de mim, a procura do eu, a vontade do comeu e encheu, um -nem mais. Nem menos-. Aquilo que nos toca tornando-nos mais sensíveis, a algo que na verdade nos faz visíveis. E no entanto, custa a cada passo. Não vá -ela- perceber o que escrevo e tornar-se um fardo. Sinto falta Da confiança. Da certeza da minha fiança. -Perguntou-me se era feliz: Respondi-lhe que a qualquer outra pessoa diria que sim. A ela não, não poderia mentir, mesmo que inconscientemente. Aquilo que me saiu foi mais ou menos parecido com a certeza que sim, aos bocadinhos. Nos entre tantos, desiludo-me. E caiu na realidade, seja ela qual for. É como viver sobre a certeza das bebidas brancas, nas veias, e vaguear por aí na esperança que vejamos as coisas mais sóbrias.
Viver de saudade não é viver, e viver sem ela não é crer. Num futuro melhor, há a esperança da cobrança da verdade, e pelo meio, a cedência da vontade. Por isso fico por aqui. No Outono, mistura-mo-nos outra vez.
Até lá, o céu é vermelho e as estrelas azuis. Enquanto o som continuar visível, a cura será sempre plausível. Entretanto, viver, viajar e em ti -na- morar.
Sonhar?
Entretanto percebo que o que nos falta não é divulgar, mas sim acreditar. Será esta falta de amor, a procura de amor, de reconhecimento, de um -muito bem- que nos leva a este altar. Como um golo, entre o intervalo das letras, pressinto-me chegar ao ponto de não mais querer. Gosta de mim, a procura do eu, a vontade do comeu e encheu, um -nem mais. Nem menos-. Aquilo que nos toca tornando-nos mais sensíveis, a algo que na verdade nos faz visíveis. E no entanto, custa a cada passo. Não vá -ela- perceber o que escrevo e tornar-se um fardo. Sinto falta Da confiança. Da certeza da minha fiança. -Perguntou-me se era feliz: Respondi-lhe que a qualquer outra pessoa diria que sim. A ela não, não poderia mentir, mesmo que inconscientemente. Aquilo que me saiu foi mais ou menos parecido com a certeza que sim, aos bocadinhos. Nos entre tantos, desiludo-me. E caiu na realidade, seja ela qual for. É como viver sobre a certeza das bebidas brancas, nas veias, e vaguear por aí na esperança que vejamos as coisas mais sóbrias.
Viver de saudade não é viver, e viver sem ela não é crer. Num futuro melhor, há a esperança da cobrança da verdade, e pelo meio, a cedência da vontade. Por isso fico por aqui. No Outono, mistura-mo-nos outra vez.
Até lá, o céu é vermelho e as estrelas azuis. Enquanto o som continuar visível, a cura será sempre plausível. Entretanto, viver, viajar e em ti -na- morar.