quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

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Deixou-me de rasto. Castos de espinhos, perfumados na carne sem feixe. É sim, foi bom, ou melhor: foi melhor. Assim.

É esquisito, estranho e ao mesmo tempo - claro - que ela me leia quando nao escrevo. que me oica, quando nao falo. que me descreva, quando escreve. Que me encontre, no fundo. quando sente saudade.

É esquisito. Como podemos sentir tanta coisa, sem conseguir explicar e, com o silencio, ditarmo-nos, por completo. A certo ponto quase desisti, de alguma forma -escureci. E nao conseguia descrever, aquilo que na verdade, nao estava nas minhas maos. Pois, sempre esteve.

O primeiro piscar de olhos foi de abismo. o segundo, de um profundo autismo.
Agora, agora é de carinho e de algum -egoísmo.

Lutei sem saber e caí. no chao. knock out. Depois vieram os bracos no ar. Agarra-te gritaste. Nem sempre a perda é derrota. Nem sempre.

E no fim. agarramo-nos á Verdade
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Nem sabes o bem que me fazes

3 comentários:

RM disse...

:)

liliana_lourenço disse...

Venho retribuir a visita ao meu blog.

Gostei muito deste texto.
Tem muito de verdade.. :) **

RM disse...

obrigada pela visita :)

eu tambem gostei muito de o escrever... :) **