quarta-feira, 11 de dezembro de 2013



-tenho estado a trabalhar que nem um louco., finalmente tenho uns dias-

anos profundos jurei-me procurar o mundo que um dia Sonhei existir

vou passar oito dias a israel . o ano novo por entre um deles

não faço ideia do que me espera. e é isso mesmo que me tem feito contar os dias

quero ver caras, histórias, gentes, mãos, noites, rir e chorar vidas

Sim quero, enquanto sou

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Interrogação

Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;

E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.

Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos cânticos.

Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.

(...)

Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.

Camilo Pessanha 

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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Cacto

há-de chegar o dia em que deixo. de lembrar, esta vida. e começo outra. o dia em que a vida se parte em duas, para a partir daí, não mais parar de se partir.

quero esquecer, ao mesmo tempo que me recuso faze-lo. e a felicidade. é para mim, todos os dias confrontada com a Índia. e os índios, deste mundo fora, que sao perfurados, pelas astas da ganancia.

se nao -a- tivesse.

teria partido sem deixar estilhacos. feliz sim. mas hoje ficou-me claro que o sonho de míudo, de um mundo melhor, já partiu. e fiquei eu, um caco. de um sonho

terça-feira, 9 de julho de 2013

Nota #10

 A partir de Setembro dou mais um passo em direccao ao horizonte que decidi seguir como caminho. Decidi, quando era mais novo, ser feliz. parecia fácil. Fazer aquilo que gosto e conseguir alimentar a minha família assim: feliz. tenho fotos, imagens, coladas na parede da minha cabeca, de tanto que vivi. Ás vezes pergunto-me se era eu, aquele menino que tinha sempre uma resposta, muito convicta, mesma que na maior parte das vezes errada, para qualquer situacao da vida. e tento recuar e perceber quando foi que fiquei assim: diferente da maior parte da gente. numa situacao de vida em que me olho, quando estou a dormir e penso: sao escolhas. e muitas delas nem sequer temos realmente oportunidade de escolher. ainda agora as pessoas olham para mim desconfiada

Quando vem para casa, conta-me tudo o que se passou e foi dito, pelos lados de Erlangen. Disse-me que lhe perguntavam o que eu fazia: -é treinador de futebol. -E mais? -mais nada. os colegas olham pasmados, filhos de uma vida direitinha, planeada até á reforma, em que a única incerteza é em que hospital irao passar o resto da vida.

e eu, apesar de a partir de setembro comecar a viver do meu trabalho, o caminho para uma vida independente ainda é longo e incerto. Mas ela diz-me, como que uma onda neste meu barco que de vez em quando fica sem motor, que está muito orgulhosa de me ver seguir sonhos. e o barco segue, com um leao a bordo, a resmungar a falta de espaco para rosnar.

E isto é um sonho: em setembro serei coordenador das camadas jovens de um clube no qual comecei a trabalhar faz um ano. Terei a oportunidade de treinar varias equipas e ao mesmo tempo ajudar outros treinadores, com palestras mensais, a melhorarem o seu trabalho no treino e na forma com trabalhar com jovens. -Métodos de trabalho, planos de treino e melhor percepcao na forma como se lida com criancas e jovens na área desportiva. 

Entretanto estamos a fundar uma organizacao de ajuda a criancas necessitadas. 

Sim, tudo isto é um pouco trabalhar com o ego. mas visto que o numero de pessoas que aqui passam diáriamente nao passar de uma mao cheia, é para mim como se estivesse a falar comigo próprio, qual mantra apaziguador. e os que aqui passam,. bem, a esses desejo que continuem a perseguir sonhos. até os tornarem parte da nossa realidade.

sim, sao escolhas.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

...

"They be like oh! That Gucci, that’s hella tight.
I’m like Yo! That’s 50 dollars for a t-shirt.
Limited edition, let’s do some simple addition,
50 Dollars for a t-shirt, that’s just some ignorant bitch.
I call that getting swindled and pimped
I call that getting tricked by a business."

Get out, have fun, get back, have some sleep.

Good night

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Obrigada X pela descoberta

Este texto foi escrito enquanto ouvia a música acima. Quando o li sem música pareceu-me fazer pouco sentido. por isso pode ser que queiram clicar no play primeiro. 

não sei se sabes, mas eu sei de tudo. Não sei se sei, mas sei que sei, de tudo. meu. Oiço-te a tocar, o céu. Tantas vezes, que sinto o tocar nas veias. Assinto e consinto. de alguma forma dás-me força. A continuar. E eu agradeço-te por isso. Não gosto de paneleirices. Mas aprendi a gostar. de quem gosta. Da vida. Gostas de tanto e choras, mares de desilusões. saídas diretamente dos tubarões. Eles que te fazem em papel, folhas, moedas. Papel de parede. O motor a roncar e eu a pensar que a vida estava a começar. Por favor, grito eu todos os dias, de noite, quando as luzes se apagam. rezo. Sim, rezo, todos os dias, menos naqueles em que me esqueço. mas sinto-me dúvidar, a cada minuto que passa, e continuo a rezar. -não por medo, não por louvor, não por crenças em dádivas materiais. ou divinas. rezo porque por vezes sinto-me abençoado e não percebo bem o porquê. e peço, rezo, pela minha família, que me faz tremer de noite, por dias melhores. -e eles virão, diz-me a minha voz, que eu traduzo desde que sou pequenino. mas isto é o paraíso, isto que estou a viver, penso eu. a meta é isto, e cada bênção, cada música nova postada e que me arrepia do principio ao fim -faz-me acreditar. e dá-me vontade de te abraçar, mas a vida dá-nos o céu e tira-nos o chão. é assim que me sinto, sem chão, a tocar no céu, quando adormece. vejo veias fervelhantes, e o tempo é agora. O nosso tempo, que demora.

no outro dia tive o que alguns chamariam de visão. vi nos olhos de uma Pessoa, e isso fez-me jurar nunca mais dúvidar do infinito. é redondo, perfeito. Assim como Pi. Como é possível um número não ter fim, e esse número ser a visão de um círculo perfeito, um ciclo. Sem haver principio não pode haver fim. E onde começa uma visão, uma dádiva, uma canção. onde começa a vida, a luz, a dimensão. e o tempo

e eu vi a alma, que está nos teus olhos. e há um tanto milhão de coisas a ver, olhando para o escuro. Esse escuro que é a iris, que me fez ver. -Como posso acabar, se este amor é infinito

já vos disse que odeio paneleirices?

"This is how the story went
I met someone by accident
It blew me away
It blew me away

 

It was in the darkest of my days
When you took my sorrow and you took my pain
And buried them away, you buried them away"

sexta-feira, 10 de maio de 2013

terça-feira, 26 de março de 2013

e a culpa não é da alemanha, ou da frança, ou da englaterra, ou dos estados unidos, no qual a europa se jurou tornar, nem do sonho mal vendido de que juntos seríamos mais fortes. dos comunistas russos também não, nem do irão, esse malvado que junto com a coreia do norte querem destruir  o mundo... não, para mim, a culpa é de freud, e kant, e de einstein, entre outros. eles devenderam a mente humana como se fosse um jogo fácil de sudoku. e agora estamos aqui, enganados, dia sim dia também, onde nos fazem pensar que somos livres e a única coisa que temos que fazer é trabalhae, trabalhar muito, para podermos comprar. comürar tudo e ficarmos chateados quando outros têm mais que nós ou quando somos despedidos daquele trabalho que sempre ódiamos. e nunca iremos saír deste nosso país que tanto nos deu. não que a solução seja fugir. mas caso tenhamos coragem de sair daqui talvez tenhamos coragem para dizer não. que chega. mas só chega quando não tenho trabalho, comida  e tecto. as gentes em África sempre viveram assim e não são menos nem mais que o resto. mas agora somos nós, ditos preguiçosos e trafulhas em todos ps telejornais, todos os dias. Gostava tanto que os gregos, e os portugueses, e os espanhóis, e os italianos e os chiprianos podessem ver e perceber os alemães para verem que sim, que são julgados assim como eles julgam. A culpa não é da alemanha, como a propaganda em portugal faz crer, nem dos países mais a sul, como a propaganda na alemanha faz crer. a culpa é nossa, que continuamos a adorar o dinheiro como o nosso único deus, e depois dizemos que somos ateus. posso vir a ganhar quatro, cinco ou até dez mil euros por mês, nunca deixando de ficar com um asno a este verdadeiro demónio em vida, chamado de euro, dolar ou em poucos anos escudos. tenho nojo sim, e hei-de morrer sem um tostão mas com terra debaixo dos meus pés. deixem de adorar coisas e comecem a adorar-se uns aos outros meus amigos. vida e trabalho não é viver, é sub(re)-viver.

obrigado a todas as igrejas, principalmente a católica, que nos fizeram tão mais fácil deixar de acreditar em deus. e assim só existe o material como motivo de vida principal. aonde vamos parar. eu asseguro-vos de daqui a uns aninhos me ponho a andar daqui para fora. não por ter falta de vontade de lutar, ou ser preguiçoso ou raio que o parta. vou-me pôr a andar porque cada dia me é mais claro que ninguém quer mudança caso esteja bem... caso contrário porque estaria a Índia, África ou América do sul á séculos como estão. e nós a ver

sexta-feira, 8 de março de 2013

não tenho dinheiro nenhum no banco, sou romântico o quanto baste, apesar de em tempos ter pensado que era um perdido no tempo, enervo-me com facilidade mas grito pouco, falo de futebol, quase só de futebol, encho-lhe a cabeça de futebol, apesar de me interessar por tanta coisa mais, passo horas no fim-de-semana, o único tempo que temos juntos, no campo com três equipas diferentes e quando chego a casa encho os canais com o futebol do fim de semana e os resumos todos. Mesmo assim acho sempre que havia espaço para mais uns jogos, mas não quero abusar. Não, não estou a ironizar. Devo-lhe quilhentos euros duma viagem que fiz e que tive de voltar duas semanas mais cedo. Este mês pago-lhe metade da quantia. Já lá vão mais de dois anos. Nunca me falou disso, a não ser quando os pais lhe sussurram aos ouvidos. E bem. Ela chega sexta a noite, eu tenho treinos até ás dez e vai segunda de manhã para podermos passar o máximo de tempo juntos. Claro que devo ter algumas qualidades ainda por desvendar, mas ela sempre viu mais em mim que eu próprio. E vai-me empurrando para a frente, sem nunca dizer nada. Porque eu quero tudo, trabalho sete dias por semana e muito raramente me vêem em compras. Mas vou alcançar tudo e não preciso de nada. Mas faço-o por ela. Há quem chame a isto de fraqueza, mas eu vejo-o de outra forma. Eu preciso da voz dela e se vivessemos num quarto escuro, eu seria feliz. Mas ela precisa de mais e por isso mesmo também eu. Oiço-a falar, por horas. Sempre, todos os dias. Os telefonemas duram horas e horas. E não me passa ao lado, nada, oiço tudo. Porque ela me empurra. Sem nunca dizer nada. e eu vou, até ao fim do mundo. Estou a caminho.

Feliz dia da mulher -da minha vida
Das leben läuft gut, Träume werden wahr,. warum weiterhin schreiben¿ nein, ich möchte nicht angeben, viel mehr ist das aberglaube in mir, dass das auszusprechen von was ist und was kommt alles ändert. Und am ende merke ich dass was alles gewessen ist in mir genau so gewünscht war. Und mehr sag ich nicht, weil was kommt, kommt. In ein paar tagen, wochen oder monate werde ich hier, für mich, schreiben. Was ist, was war und wie es immer so ist, danke sagen. Weisst du noch. als wir Groß waren und wahren Träume hatten? Ja, da will ich hin. Heute bin ich aufgewacht und war erwache.n. Es war nicht traurig, es ist wie es ist -eine Gelegenheit wieder zurück zu kommen. du tust mir gut, und es ist gut so