quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Não ter nenhum tipo de rancor, não desejar nada de mal, aliás, sorrir por a saber feliz e tornar-se naquilo tudo que sonhamos ser, juntos, dá-me uma alegria enorme. Li em algum sítio que almas gémeas só se encontram para dizer olá.

E depois chego a casa, à nova casa, com um quintal enorme, e as frutas já lá, e os legumes na minha cabeça, depois de já lá andarmos a lavrar, e o cansaço que era diário passa a só vir de quando em vez. 

A licenciatura que vai começar, a ONG que fundamos a dar frutos, muitos frutos, uma oferta de trabalho de sonho com miúdos refugiados aceite e uns novos horizontes em túnicas de seda. 

Tudo isto e eu a pensar que não me quero casar nunca. Mas derreto quando me imagino adormecer com um rebento meu, a meu lado.

Decididamente, está na altura de sair do nevoeiro. e perseguir o fim do arco-íris. Sem mealheiro.  

2 comentários:

Ana A. disse...

Tens uma alma tão bonita, Maestro!

RM disse...

:)