Tenho uma amiga que me odeia, e, tenho a certeza, que me ama também. Tem feito parte da minha vida nos últimos anos desta minha caminhada rumo a um qualquer oásis.
Ela mostrou-se muito confiante e nada frágil. O contrário daquilo que eu a imaginava, sentia, na verdade, temia. Isso deu-me um conforto tão grande que decidi abraçar o meu falhanço, a minha fraqueza, a minha solicitude, a minha covardia e partir.
Apesar de viver no mesmo galho sem muitas pétalas, o sentar-me ao sol no quintal aqui de casa ganhou amigos com uns nomes estranhos como título.
Uma vida, tão estranha, cheia de redemoinhos, os dentes sempre cerrados, linhas lindas de poemas que não rimam, ligados a vidas que não esfriam, apenas derretem.
Quantas vezes podemos amar sem deixar de acreditar .
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