Vejo-a. Os olhos cruzam-se. Uau... Depois de tanto tempo sinto-me vivo, sinto alguém vivo. Deve ser imaginação... Sorrisos, apresentação, uma bebida, risos, muitos risos, eu deixo de beber, não quero perder este momentum por nada, um jogo de pregos e martelos ocos, troca de olhares, tacto, mais risos, conversa, cada palavra medida sai agora sem reflexão, as mãos dela encontram-se com as minhas, um adivinhar de saudade, contemplação, picada no coração. Não era imaginação. O jogo continua, uma multidão à volta do tronco e nós despidos, envoltos em conversas de duas ou três palavras, a temperatura baixa, os olhos sobem, "levas-me a casa?".
Duas semanas mais tarde estamos perdidos . A cama torna-se numa locomotiva de conversas sem fim: cheguei. Será?
2 comentários:
Que saudades dessa sensação...
Ela aparece, assim...
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