sábado, 12 de maio de 2018

Voltei a sair à noite - muitas vezes.
Foi assim que te encontrei, numa linda festa, meio bacoca, meio perfeita, de primeiro de Maio. Já à muitos meses que saía só para dançar e pela primeira vez na vida apercebi-me que reparavam em mim. Muito mais que um homem, tornei-me no miúdo com confiança que nunca fui. Foi isso que me fez dançar e muitas vezes dormir apenas uma hora, levantar-me e sentir-me fresco. Novo. Rejuvenescido. Tenho fases de um abismo infinito, e enquanto caiu, vivo momentos de nirvana em que gosto de tudo o que a vida inteira me oferece. A descida transforma-se numa nova contemplação do caos que nos rodeia. 

Se é para Ser, que suja tudo, não só branco no preto. Quero o sol, a lua e a terra. A paz envolta de guerras e conflitos internos, à flor da pele. Se a alma está bêbada, que fiquem com o troco . Eu contento-me com o poço de marés infinitas. 

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