As borrifadas de poesias que entreligam as ruas
Perfumam os sentidos das nossas mentes cruas
Como nós de mãos, dadas, maciças e nuas
Embriagando, de pensamentos indecentes, estas gentes tuas.
O suicídio do criativo salva-nos de despesas emocionais
Choram os crocodilos das riquezas materiais.
Acenamos e piscamos os olhos alternadamente
Na esperança de que o espelho se torne (numa besta) demente.
Nada é para sempre, a não ser a semente
Diz-me uma voz que carinhosamente me mente
Eu refuto-a, gritando, ardentemente
Que eu sou o tenente, que nada sente, coerentemente.