
Imaginem uma fonte, prestes a secar. O dia era verde e o Outono chegara, para ficar. Enquanto isso, folhas chapinhavam e gritavam, sem parar. Os suspiros vazios, estremecidos pelo recordar, eram tanto que ás vezes chegava a pensar no que valerá a pena. Acordar. Imaginem uma fonte, que abastece toda uma população. Chega para cultivar e aquecer o pão. Se hoje visse Adão, perguntar-lhe-ia de certeza pelo sabor da maça. Porque não? Terá sido de certeza o sabor mais esquizito que lhe passou pela mesa. E no entanto, não teve pressa e ouvira toda a explicação da presa. Apesar de saber que nunca tivera opção. Levanta-me uma questão, que por mais que a faça maça e salpica-me o coração: Onde está a liberdade de expressão, se toda a gente sabe que o seu delito o fez por ele são. Por outras letras, poderiam ler: a crença em algo que me dá a mão, mas nunca está presente, sem ser em oração. Pois então imaginem uma fonte, prestes a secar, e a medida que vai secando, trás consigo pedaços de areia, junto com a água, que alimenta a gente e aquece o serão. Conseguem sentir o chão a tremer cada vez que a'nunciada babilónia anuncia vir para ficar. Vendam-lhes os olhos para que não possam mentir ou tentar. E à medida que vai secando, a fonte da vida anuncia a sua partida. Escavamos uma nova, mudamos-nos para a cidade canalizada, ou esperamos que a chuva venha, como prometido, visto que o inverno está para chegar .