segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Algo Que...
Começo por aplicar a formula da divisão
Fora de questão estão a soma ou a subtracção
Assim como a despropositada multiplicação
Isto porque a vida nunca nos junta nem nos minimiza
Divide-nos e quimeriza a saudade sem depreender
Cada um dos detalhes que por dentro a contabiliza:
A solução para a conversão do observar em viver
-
Aquilo que sobrar é resto
Dois elementos juntam-se por afecto
E o que sobra nunca é superior ao inicial
A resposta para a unidade em sentido. No final.
-
Que pressão interior
Parece que me sinto em furor
Nada do que vejo é superior
Tudo me é superficial e sem valor
Estou a poucos minutos de partir
Sair daqui e começar a descobrir
Procurar novos mundos no vento
De momento
São apenas palpitações a surgir
O desejo de cumprir:
Algo que sinto
No peito
A rugir
Por ouvir - Por olhar - Por tocar - Por sentir
Olha me nos olhos - Vê me correr entre os folhos
Em frente - Procurando o que perdi na corrente
Do passado: foi bom. Entretanto acabou se me o dom
De sonhar - Sem parar cresci deixando por lá o que já esqueci
outros dizem que aprendi - Eu acho apenas que O perdi.
Por aí...
O sabor ficou, amargo na boca e eu, parece que ainda aqui estou.
-No entanto-
Sempre que vejo as Estrelas brilharem
-cumprimento as
Penso que olham por mim sem ganância nem retoma
-invejo as
Por de tão imponentes nada têm de carentes na forma
-oro as
Para que na hora certa a sua cerca nos aproxime ao desdenharem
-afasto as
O que de tão importante te levou ao meu apartar
O que de tão arrogante te fez continuar a amar
Apenas uma parte de mim e conseguir assim andar
Sabes: por aí trilham aqueles que nos tentaram ensinar.
Será que algum dia terei a coragem de me abandonar
Espero que esse momento chegue e que seja suficiente
Para me encontrar. O que creio ser o ciente
Dono de mim que vagueia por aí sem se fazer notar.
Que arrepios sem prazer me fazem exaltar sem corar
A sinfonia interior que me trás ao mundo incolor dos exaltados
Tapados por vendas transparentes entre correntes sem parentes
Escolhidos a dedo sem tempo vivem para si sem pensamento. No fim.
Vivo apenas o que li. O resto vagueia somente no que escrevi. Em ti.
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2 comentários:
Não podia ter retribuído mais esse gostar.
Se tiver permissão,irei guardar este gostar nos favoritos do meu espaço.
Obrigado pela visita. Que se repita muitas vezes.
Com muito gosto :) também eu irei adicionar estas novas sílabas ao meu espaco.
Obrigada eu e volta sempre.
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