Diário - Data desconhecida
"Sinto inveja dos deprimidos. Daquelas pessoas que choram o mundo, o tempo todo, por adentro. Para o mais atento, sou o cínico-mor. Aquele que não aceita a tristeza alheia, porque diz sentir todos e no fim, não faz nada. Mas a minha cabeça sussurra tudo, o que é preciso ser visto.
e eu recuso-me a sentir o que quer que seja, que esteja ligado ao material. comprado por lágrimas finitas. contudo num esférico banal.
Afinal, qual é o mal, ser-se igual, ao mais pequeno radical. Como te atreves, Doidices-meus, a julgares-te ateu. Não foi ele que te deu o céu, o mesmo que te prometeu?
Mas não divaguemos, o ponto é simples e prévio. Da tua boca só saem lábios que quero morder. Sábias pernas minhas, que postas nas mãos, chutaram e lutaram por desiludir tudo o que aquele puto um dia se atreveu a saber. E sonhar. de outras vidas, vividas sem vida. Aquela vendida.”
"Sinto inveja dos deprimidos. Daquelas pessoas que choram o mundo, o tempo todo, por adentro. Para o mais atento, sou o cínico-mor. Aquele que não aceita a tristeza alheia, porque diz sentir todos e no fim, não faz nada. Mas a minha cabeça sussurra tudo, o que é preciso ser visto.
e eu recuso-me a sentir o que quer que seja, que esteja ligado ao material. comprado por lágrimas finitas. contudo num esférico banal.
Afinal, qual é o mal, ser-se igual, ao mais pequeno radical. Como te atreves, Doidices-meus, a julgares-te ateu. Não foi ele que te deu o céu, o mesmo que te prometeu?
Mas não divaguemos, o ponto é simples e prévio. Da tua boca só saem lábios que quero morder. Sábias pernas minhas, que postas nas mãos, chutaram e lutaram por desiludir tudo o que aquele puto um dia se atreveu a saber. E sonhar. de outras vidas, vividas sem vida. Aquela vendida.”
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